WhatsApp suspende contas do PT e restringe ‘Lulaverso’

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WhatsApp suspende contas do PT e restringe 'Lulaverso'

     Ilustração que circula nos grupos petistas do WhatsApp. Foto: Reprodução

O WhatsApp suspendeu números de telefones de administradores de grupos criados pela comunicação do ex-presidente e pré-candidato ao Palácio do Planalto Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No começo da semana, a comunicação do ex-presidente lançou o portal Lulaverso, que se estende a WhatsApp, Telegram, Instagram, Twitter e TikTok, para impulsionar a figura do petista nas redes sociais.

De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, ao menos quatro grupos criados no WhatsApp ficaram inativos nesta semana —a última movimentação deles foi às 19h02 de terça-feira (8). Até a noite de quinta (10), as contas seguiam suspensas.

Segundo a assessoria do petista, a plataforma reagiu, de maneira automática e preventiva, e suspendeu, de forma temporária, alguns administradores dos grupos por causa da movimentação intensa dos grupos.

A ideia, de acordo com a equipe de imprensa do ex-presidente, é reverter a suspensão das contas e reativar os grupos. A assessoria diz ainda que os demais estão funcionando e que, sempre que o limite de participantes de um é alcançado, novos são criados.

Sem esclarecer a razão para o banimento temporário, a assessoria de Lula diz que o WhatsApp “estranhou” a grande movimentação que o lançamento dos grupos gerou —eram 19 até esta quinta-feira (10).

“Se não tivesse muitas inscrições, isso não aconteceria. Agora, estamos explicando, mandando relatórios para eles mostrando que o funcionamento, moderação, está nas regras. Deve normalizar em breve”, diz a assessoria.

O WhatsApp afirma que não comenta casos específicos. Há uma série de regras que, se quebradas, podem levar à suspensão ou banimento de contas. Entre elas, o usuário não pode usar nenhum serviço de automação, como por exemplo usar robôs para enviar mensagens e fazer disparos em massa. Também é proibido usar aplicativos não oficiais que emulam o WhatsApp.

A assessoria de Lula afirma, porém, que nem os administradores nem os grupos violaram qualquer regra do aplicativo. “Não existe disparo em massa em grupo onde as pessoas entraram livremente”, diz.

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