Durante décadas, o governo comunista vem investindo bilhões de dólares no programa
A China lançou neste domingo, 24, o segundo módulo da Estação Espacial Chinesa (CSS). Trata-se de Wentian uma etapa crucial para a conclusão da “menina dos olhos” dos chineses. Contudo, ainda falta lançar em outubro o Mengtian, terceiro módulo.
“Depois de oito minutos de voo, o Wentian se separou com sucesso do foguete para se colocar na órbita planejada”, informou a CSS, à agência AFP.
Com quase 20 metros de comprimento e cerca de 4 metros de altura, o módulo se acoplou ao Tianhe, o primeiro a ser lançado na estação, em 2021. Com três dormitórios, banheiros e cozinha, o Wentian também tem laboratórios para realização de experiências científicas.
O novo módulo também vai servir como uma plataforma para controlar a estação espacial, caso aconteçam problemas técnicos. Até o fim deste ano, o EEC, que já possui astronautas da missão Shenzhou-14, deve estar funcionando totalmente.
Quando a terceira peça chegar, a estação vai formar a letra “T”, muito parecida com a antiga Mir, estação espacial soviética russa. A expectativa é que a EEC dure dez anos.
Durante décadas, o governo comunista chinês vem investindo bilhões de dólares em seu programa espacial. Em 2003, o primeiro astronauta da China foi enviado ao espaço. Em 2019, o país pôs um aparelho no lado escuro da Lua, evento inédito no mundo. Já em 2020, captou amostras do satélite da Terra e, no ano passado, enviou um mini robô a Marte. A China ainda planeja enviar mais homens à Lua, em 2030.
REVISTA OESTE