Volta da ‘contribuição’ sindical objetiva retomar o financiamento eleitoral

Destaque

Recursos tirados do trabalhador sempre financiaram campanhas de aliados dos pelegos

O Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, ao lado do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. (Foto: Agência Brasil.)

Há resistência no Congresso à volta da “contribuição” obrigatória, usada para bancar sindicalistas que ficam ricos com o dinheiro, porque políticos sabem o que está por trás do desespero das centrais sindicais e do ministro Luiz Marinho (Trabalho): restaurar a fonte de dinheiro que secou com a reforma trabalhista de 2017. Eles querem retomar também formas de financiar candidaturas ligadas à esquerda, sobretudo ao PT. Não por acaso, o tema ressurgiu com força em pleno ano de eleições municipais.

‘Mortadelas’, a origem

A pelegada usou esse dinheiro para criar os “mortadelas”, gente pobre recrutada na periferia para fazer número em atos pró-governos petistas.

Farra com o alheio

Carros de som, palanques, churrascadas, trios elétrico e panfletagens de campanhas “de esquerda” eram pagos com dinheiro da “contribuição”.

Sem votos gratuitos

Com o fim da “contribuição”, o PT perdeu apoio no interior e nas grandes cidades. Não por acaso, foi goleado pela centro-direita, em 2022.

O crime perfeito

Sindicalistas também usaram os recursos em campanhas para difamar adversários, certos de que nunca serão fiscalizados por órgãos tipo TCU.

(Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Cláusula de barreira provoca pânico nos partidos

Confrontos recentes, como no União Brasil, PDT e PSDB, têm um fio condutor, que provoca guerras e rupturas irreparáveis nos partidos: a cláusula de barreira. Sem contar a disputa pelo controle dos bilionários fundões partidário e eleitoral, a exigência de desempenho a partir de 2026 ficará ainda mais rigorosa: partido sobreviverá se conseguir eleger ao menos 13 deputados federais ou somar 2,5% dos votos válidos, segundo a emenda nº 97, de 2017. Diversos partidos correm risco de extinção se não passarem por fusões ou coligações permanentes.

Contorno à Lei

Para driblar a extinção de partidinhos como o PCdoB, o Congresso criou em 2021 a federação partidária, coligação de 4 anos de duração.

Cada vez menos

Em 2022, só 12 grupos (três federações e nove partidos) atingiram a exigência. Outros 16 não tiveram requisitos mínimos de votos e eleitos.

Barata voa da década

A partir de 2030, federações ou partidos terão que eleger 15 deputados no mínimo ou obter 3% dos votos válidos em nove estados brasileiros.

Rumo à irrelevância

Em vez de procurar no mundo democrático e próspero, Lula foi procurar sua turma em convescotes para disputar holofotes com ditadores tipo Nicolás Maduro, em busca de aplausos contra seus insultos aos judeus,

Pra boi dormir

O deputado Evair de Melo (PP-ES) desconfia da generosidade de Lula, o “filantropo do Caribe”, ao prometer investimentos internacionais, “como se no Brasil não estivéssemos com déficit primário de R$249,1 bilhões”.

Fui ali

Eleito presidente do União Brasil, Antônio de Rueda decidiu dar um tempo, viajando com a família ao exterior. Afasta-se, assim, do ambiente que rendeu ameaças de morte contra ele e até sua filha de 12 anos.

Trabalho dobrado

A segurança do aeroporto de Viracopos (SP) teve um trabalhão nesta sexta (1). Bolsonaro desembarcou por lá para cumprir agenda em São Paulo. O “ex-presidente desgastado” foi recebido por uma multidão.

Ladeira abaixo

A língua solta de Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, deixou sinais nas ações da empresa, que fecharam a semana em queda de mais de 4% após o ex-petista falar em redução de dividendos.

Pegou mal

Com ameaça de convocação pela oposição, a ministra Nísia Trindade (Saúde) suspendeu nota que flexibilizava o aborto. “A gente está falando da morte de crianças”, alertou o delegado Fábio Costa (PP-AL).

Dízimo do governo

O governo não desistiu de tentar garfar um pedaço do salário de líderes religiosos. A previsão é de que ainda em março a equipe de Fernando Haddad (Fazenda) mande uma proposta de tributação.

Vale um chiclete

Só piora a vida do pequeno investidor que apostou em papeis das Americanas. Depois de muito tempo na casa do R$1, a ação que já valeu R$121 fechou a sexta (1) valendo pouco mais de R$0,50.

Pensando bem…

…agora será a vez do ato “democrático” anti-manifestação.

DIÁRIO DO PODER  –  COLUNA DO JORNALISTA CLÁUDIO HUMBERTO

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