‘Veto’ do PDT a Nilo na vice de Neto é avaliado como ‘subjetivo’ por aliados

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Foto: Divulgação

Com a expectativa em alta para o anúncio do nome escolhido por ACM Neto (União) para a vaga de vice em sua chapa, uma troca de protagonismo entre dois deputados federais chamou a atenção na “bolsa de apostas”. Cotado para disputar o governo da Bahia ao lado de Neto, Marcelo Nilo (Republicanos) viu seu nome perder força nos bastidores para dar vez ao tucano Adolfo Viana (lembre aqui). Nilo enfrenta resistência de uma das alas de apoio ao ex-prefeito de Salvador e pode ser limado do processo, apesar de negar estar fora do páreo (veja aqui).

Após a movimentação ganhar força na última sexta-feira (29), interlocutores ligados a ACM Neto classificaram, em conversa com o Bahia Notícias, que a resistência ao ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) é meramente “subjetiva”. Segundo políticos que acompanham as discussões, não há um “veto” específico, mas uma rejeição a Nilo por questões anteriores à migração do parlamentar para o grupo político do ex-prefeito.

Informações obtidas pelo Bahia Notícias indicam que aliados avaliam não haver motivo “palpável” para que o PDT, do deputado federal Félix Mendonça Júnior, rejeite uma eventual escolha de Nilo para a vice. Se por um lado Marcelo Nilo bate o pé e diz que não há “plano B” caso seja preterido por Neto, aliados do ex-prefeito da capital baiana apontam a possibilidade de o deputado retornar para a disputa a uma vaga na Câmara dos Deputados, ancorado no capital político de Adolfo Viana, do PSDB.

Caso o desenho seja concretizado, a saída de Adolfo da disputa para federal abriria caminho para Marcelo Nilo abocanhar uma fatia do seu eleitorado, além de deixar espaço para outros nomes que buscam o Congresso Nacional, como a vereadora de Salvador, Cris Correia (PSDB), apadrinhada politicamente pelo empresário e prefeito de Mata de São João, João Gualberto (PSDB), e o agora deputado federal Joceval Rodrigues, filiado ao Cidadania – partido que fechou federação com os tucanos. Então vereador de Salvador, Rodrigues assumiu a cadeira de deputado no mês de julho após a licença de Abílio Santana.

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