Vereador entra com representação no MP contra Rui Costa

A POLÍTICA COMO ELA É

Foto: Divulgação

O vereador Marcelo Maia (PMN) entrou com uma notícia de fato no Ministério Público do Estado da Bahia, solicitando a apuração sobre irregularidades decorrentes da omissão e falta de responsabilidade do governador Rui Costa sobre o Parque Solar Boa Vista, localizado na região do Engenho Velho de Brotas.

Marcelo classifica como inadmissível o estado em que o Parque Solar Boa Vista se encontra atualmente e relata o abandono do local e descaso do atual governo da Bahia. “Um estado de pleno abandono. As áreas internas e externas do parque estão totalmente destruídas. Não há limpeza regular no local, nenhum tipo de manutenção. Isso é um verdadeiro atentado contra um patrimônio histórico nacional tão importante para a Bahia e também contra a saúde pública que segue ameaçada pelos sérios e graves riscos resultantes da inaceitável e precária situação do imóvel”, diz o vereador. 

Marcelo Maia conta que já protocolou um projeto de lei, bem como diversos ofícios pedindo e alertando o governador sobre a necessidade e urgência da manutenção e reparação do Solar. “Também já levei o tema para o plenário da Câmara por diversas vezes, mas, ainda assim, o senhor Rui Costa segue fechando os olhos e ignorando este fato”, diz o vereador.

“Esta situação de descaso é de responsabilidade do governo do estado. Os danos irreversíveis aumentam a cada dia no local, além dos prejuízos gerados diretamente à população que habita nos arredores da região”, pontua o vereador.
Marcelo conta ainda que devido à ausência de providências para a manutenção e da impossibilidade de solução pela via administrativa ele considera necessária a imediata intervenção do Ministério Público nesse caso para que sejam adotadas medidas urgentes e indispensáveis à restauração do Parque Solar Boa Vista. A expectativa é que seja instaurado um inquérito para as devidas apurações das infrações cometidas pelo governo do estado.

Solar Boa Vista

O Parque Solar Boa Vista é gerido pelo Governo do Estado da Bahia, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O imóvel já foi sede da Prefeitura de Salvador e está abandonado desde o incêndio ocorrido em 2013 no casarão principal que, na época, abrigava a Secretaria Municipal da Educação. O imóvel também já foi habitado pelo poeta Castro Alves e sua família.

TRIBUNA DA BAHIA

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