O diálogo citado na reportagem foi extraído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em um segundo chip do telefone celular do advogado Roberto Zampieri, assassinado a tiros em dezembro do ano passado, em Cuiabá. Como a corregedoria do CNJ identificou casos em que havia indícios concretos de irregularidades nas decisões dos gabinetes, o material foi encaminhado à Polícia Federal (PF).
Inicialmente, a conduta era apurada na primeira instância, já que a investigação era focada apenas em assessores. No entanto, o caso subiu ao Supremo Tribunal Federal (STF) depois que um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou transações suspeitas envolvendo uma autoridade com foro naquele tribunal, que poderia, por exemplo, ser um ministro do STJ. O relatório do Coaf, porém, não indicou qual seria a autoridade. No STF, o relator da investigação é o ministro Cristiano Zanin.
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