O ministro do petista já foi denunciado por crimes como desvio de verba pública, abuso de poder, uso irregular de jato da FAB, entre outras ‘falcatruas’. Veja os casos:
Em abril, a Controladoria-Geral da União (CGU) entendeu que 80% de uma estrada em Vitorino Freire (MA) beneficia apenas as fazendas do ministro do presidente Lula (PT).
A cidade, a cerca de 320 km da capital São Luís, é comandada por Luanna Rezende, irmã de Juscelino. A irmã do ministro também é investigada em ações.
No dia 01 de setembro de 2023, Luanna foi alvo da PF na Operação Benese, apura suposta fraude envolvendo a construtora Construservice, contratada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Os federais tentaram ampliar a batida e pediram ao Supremo Tribunal Federal a inclusão de Juscelino como alvo da operação, mas a solicitação foi negada pelo ministro Luís Roberto Barroso.
Luanna Rezende, prefeita de Vitorino Freire e irmã do ministro Juscelino Filho. (Foto: Redes Sociais).
Em agosto de 2023, a senadora Damares Alves (Rep-DF) entrou com uma representação contra Juscelino para apurar suposto uso indevido de recursos públicos e dano ao erário. O pedido foi apresentado ao Tribunal de Contas da União (TCU).
Escândalos com “nepotismo”:
Aposentado, Neto não é funcionário do ministério.
Apaixonado por cavalos:
Por ser ministro, Filho pode solicitar voo da Força Aérea Brasileira (FAB) para deslocamento caso surja uma agenda classificada como urgente.
Foi assim que o ministro definiu a agenda do dia 26 de janeiro, quando chegou em São Paulo. O fim de semana prolongado rendeu ao ministro R$3 mil em diárias, tudo custeado pelo pagador de impostos.
Sobre a investigação desta terça, Juscelino Filho se manifestou afirmando que “faltou verdade” no caso.
“A investigação, que resultou no indiciamento de hoje, deveria buscar a verdade, mas parece que se desviou do seu propósito. Uma ação previsível, que parte de uma apuração que distorceu e ignorou fatos e nem ouviu a defesa sobre o que de fato estava sendo investigado”, afirmou o ministro.