Conquistar o poder não é uma tarefa fácil. Requer enfrentar inúmeras dificuldades. Abrir concessões, sofrer decepções, perder algumas batalhas, sofrer reveses sem nunca se deixa abalar pelas incertezas do caminho e, apesar dos pesares, continuar firme em seus propósitos.
Reconquistar o poder perdido é uma tarefa ainda mais difícil. O amargor da derrota continua muito presente. Questões éticas e o próprio conceito de caráter sucumbem diante da necessidade. E na urgência, o rato se une ao gato e o que importa é esvaziar a despensa.
Para os que facilmente percebem a politica brasileira, ou melhor, a corrida para a retomada do poder é muito óbvia. Digamos até que vergonhosamente evidente. Perceber, nos faz refletir que o descaramento está atingindo níveis inaceitáveis.
Nos meandros da politicagem, esses momentos foram sempre muito comuns, pois a ânsia para atingir o poder, muitas vezes desconsidera e anula princípios básicos. A verdadeira prática da política cuja finalidade tem objetivos bem diferentes é muito rara, praticada apenas por aqueles que são atores facilitadores, com compromisso com o povo, com propósitos nobres e focados na geração de um futuro produtivo que atinja a comunidade como um todo.
Nada disso irá mudar se o eleitor brasileiro continuar insistindo na cumplicidade com políticos corruptos. Perpetuando no poder oligarquias criminosas que transformaram estados ricos como o Pará, Maranhão e Piauí, em redutos de miséria. Sobrevivendo de subserviência e de favorecimentos individuais.
Enfim se a consciência do eleitor mudar, o Brasil inteiro poderá muito em breve, se tornar o país mais poderoso do planeta. Caso isso não aconteça, vamos continuar marcando passo. Elegendo e reelegendo nossos algozes.