Porque confiar-se tanto nas urnas eletrônicas do Brasil, se elas produzem em função dos seus programas, elaborados por humanos e, por isso mesmo, sujeitas a determinados direcionamentos? Não seria mais conveniente às partes porem suas dúvidas em questionamento recíproco, civilizadamente?
Que tal convidarem técnicos neutros, vindos até do exterior, para elucidação de uma pendenga sem começo e sem fim, que só denigre nossa imagem de pessoas ditas civilizadas, quando o assunto é tão fácil de resolver.
Como está, por que tanta objeção do Ministro sobre o funcionamento das máquinas, se delas ele não é especialista no assunto e patrocina uma luta inconsequente e sem sentido, a não ser que por detrás disso haja interesses maiores. Isto não seria um capricho tolo?
Mas, se eleições como a brasileira se estendessem pelo mundo afora, que país as adotaria? Não há notícia, atualmente, que nações evoluídas estejam decidindo seus destinos à toa, na escuridão das trevas, com urnas suspeitas e sem uma certeza ou convicção que estão agindo conscientemente.
Também há de se destacar a intransigência da oposição, que não abre mão da atualização dessa urna tão “preciosa”, que vem estremecendo o relacionamento entre a classe política e os condutores do TSE.
Agora, que a coisa começa a pegar, os que já têm a “boca torta” na utilização do programa, ou seja, dele já tiraram eventual proveito, repelem uma situação que vão ter que aceitar. A utilização de um simples modelo de urna, não é motivo para tanta discórdia. Portanto, vamos torcer para que bons ventos nos conduzam a um caminho que faça, enfim, que a próxima eleição seja realizada com paz e justiça.