União Brasil pode antecipar eleição e afastar Bivar

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Luciano Bivar parece não falar a mesma língua que deputados do União Brasil Foto: Divulgação União Brasil

Cláudio Humberto

Já não há muitos políticos, na Câmara, que apostem na permanência do deputado Luciano Bivar (PE) como presidente do União Brasil, onde querem vê-lo pelas costas. Tudo em razão de sua atitude “autocrática”, dizem críticos, como por exemplo suas tentativas de destituir dirigentes estaduais. A ideia é reunir o diretório nacional para antecipar as eleições no partido. O União fatura alto: já levou do Fundo Partidário, extraídos do nosso bolso, só este ano, mais de R$71,5 milhões para sua manutenção.

Ninguém aparece

Bivar diz ignorar a origem de tudo, estranha que não há “uma só aspas” e diz que o estatuto do União não dá espaço para “infringências legais”.

É a bancada federal

O movimento cuja origem Bivar ignora começou na bancada federal, mas se ampliou para outras instâncias do partido.

Sem antecipação

Ele também descarta a antecipação das eleições: “Qualquer filiado pode exigir o cumprimento do calendário, estatutário e homologado pelo TSE”.

Briga de sócios

O PSL ficou com 51% das “ações” do União, mas Bivar não estaria cumprindo o acordo de submeter as decisões aos 49% do antigo DEM.

O presidente brasileiro se meteu nessa enrascada porque se deixou levar por bajuladores extremados, como seu assessor Celso Amorim.

Lula se cala diante de duras críticas de Zelensky

Lula se fingiu de morto e silenciou diante das duras críticas do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sobre sua tentativa desastrada de ‘negociar a paz’. Em entrevista à TV RTP, de Portugal, Zelensky sugeriu que Lula aprenda “quem é a vítima e quem é o agressor”, antes de sugerir cessão de território ucraniano aos russos como forma de negociar a paz: “São as nossas casas que foram atacadas e bombardeadas”, disse, “não as casas do Brasil ou outros países”, afirmou, enfático.

Um desastre

As declarações de Lula espantaram líderes mundiais pela ignorância dos fatos e por fazer o jogo da Rússia, o invasor que provocou a guerra.

Caiu na armadilha

O presidente brasileiro se meteu nessa enrascada porque se deixou levar por bajuladores extremados, como seu assessor Celso Amorim.

Maior saia justa

Sem explicar o silêncio diante das críticas de Zelensky, o Itamaraty se limitou a uma resposta protocolar, em defesa de “cessar-fogo imediato.

Ibaneis bem na foto

A aprovação do governador do DF, Ibaneis Rocha (65,1%), do MDB, supera e muito a aprovação de Lula (48,9%), de acordo com levantamento do Paraná Pesquisas no DF. Ibaneis, inclusive, melhorou o índice em relação à última pesquisa, de maio, quando cravou 63,6%.

General Q.I.

Gonçalves Dias se esquivou de perguntas na CPMI do 8 de Janeiro, mas passou por constrangimentos. Nikolas Ferreira (PL-MG) disse ao ex-GSI que ele colou no Exército e só subiu de patente por amizade com Lula.

Aposta na derrota

O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), afirmou ontem durante entrevista ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes e BandNews TV, que Lula e o PT sofrerão em 2024 “a. maior derrota eleitoral da História”.

Protagonismo político

Na disputa com o Congresso por protagonismo político, o STF ameaça alterar a Constituição, no caso do marco temporal de terras indígenas, alegando “omissão legislativa”. A Câmara já aprovou lei que define o assunto, mas Rodrigo Pacheco, aliado do STF, engavetou-a no Senado.

Lira é a resposta

“Ficamos em dúvida se a gente segue o partido ou a oposição”, disse à coluna o deputado Marco Feliciano (PL-SP) ao desconfiar da posição do PL em votações em que gente do partido de Bolsonaro apoia o governo.

Bedel do Planalto

O deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) disparou contra André Fufuca (MA) por atuar para esvaziar a CPI do MST: “o líder do PP, que já é tratado como ministro do Lula, usurpa de suas prerrogativas junto ao partido para proteger os criminosos do MST, a mando do governo.”

Custo-benefício

Para Aécio Neves (PSDB-MG) a criação da 38ª pasta do já inchado ministério de Lula é estratégia para atrair novos aliados. “Mais gastos, mais superposição e menos resultado”, avalia o tucano.

A conta não bate

O Ministério Público denunciou o ex-presidente do Conselho Federal de Medicina Mauro Luiz de Brito Ribeiro, por ter recebido remuneração compatível com 873 plantões. O problema é que ele não compareceu.

Pergunta na eleição

Sem terra com prefeitura é o quê?

DIÁRIO DO PODER – COUNA DO JORNALISTA CLÁUDIO HUMBERTO

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