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De um ano completamente atípico, onde inúmeras coisas deploráveis aconteceram. E como se não bastasse, continuam acontecendo, enquanto a cortina do teatro de horrores, continua semiaberta.

Decisões monocráticas no calar da noite em dia de feriado nacional. Libertação de prisioneiros condenados para o privilégio da “saidinha”. Esse indulto de Natal que o Congresso rejeitou com veemência por maioria absoluta de votos e que o Senado, pasmem, continua calado e acovardado. Omisso mais uma vez, cumprindo ordens “superiores”.

Alguns deles aproveitaram o indulto para fazer a única coisa que já sabiam: cometer novos crimes. Afinal, foram doutorados pela lei selvagem do presídio. Então, matar com cinco tiros a esposa que não o visitou na cela, foi motivo suficiente para provar que o sistema escolheu para soltar os mais perigosos e os definitivamente irrecuperáveis.

Não se trata de um caso isolado, pois sugere que os critérios de libertação são muito mais falíveis que se podia imaginar.
Esse ano foi repleto de momentos desagradáveis, de atitudes inusitadas e de acordos diabólicos. De “tapinhas” no rosto e de ordens dadas e cumpridas. De viagens caríssimas e de centenas de “capachos” acompanhando seu líder e aplaudindo suas trapalhadas irresponsáveis, mundo a fora.

Tudo com o dinheiro de quem trabalha, produz e gera empregos, como uma descarada forma de punir o resultado de que consegue ser bem sucedido. O ódio da riqueza quando ela não lhe pertence.

Esse ano tornou-se uma avalanche de inversões de valores, jamais imaginada por pessoas do bem. Por aqueles que preservam a família, os bons costumes e o sentimento de patriotismo e de dignidade.
Definitivamente, esse ano não deixará saudades e cá entre nós: já vai tarde!

Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação, divulgado pelo Blog do Itapuan, Facebook, Youtube, Zap e por todos que amam esse Brasil.

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