Turbilhão Feminino: Um “grito” pela liberdade

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Foto: Divulgação / DFB

Acontece no Catar a Copa do Mundo de 2022. É um marco para a história do futebol, o Catar é o primeiro país árabe do mundo a sediar o maior torneio de futebol do mundo.

E é no Catar que acontecem protestos silenciosos, como a mão na boca da seleção alemã em meio à destruição dos direitos humanos da classe trabalhadora estrangeira no país, das mulheres e da população LGBT.

O silêncio da seleção iraniana no hino nacional é um pedido de basta à perseguição a suas mulheres, que em seu país quiçá podem entrar no estádio para ver seus compatriotas.

Infantino não erra ao dizer que quem entra em campo é um time de futebol e não um regime. Louco seria quem discordasse do atual presidente da entidade máxima do futebol. Realmente não é um presidente ou príncipe, que dita leis ditatoriais, em campo, porém mais louco seria aquele ou aquela que se calam em meio a tanto retrocesso.

A liberdade tem um sabor indigesto para quem nunca na história de seu país conheceu a perseguição. No Brasil, há pouco mais de 40 anos, não poderia uma mulher jogar bola e isso era legal, pois era uma lei. Imagina que se em vigência essa, não conheceríamos a rainha do futebol: Marta.

O grito pela liberdade é muito maior que um grito de gol. No futebol odiamos o grito de gol antes, mas na vida fora das arquibancadas, quanto mais cedo for o grito da liberdade, melhor entregaremos o mundo para as futuras gerações.

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