TSE terá 3 presidentes hostis a Bolsonaro este ano

Coluna do Cláudio Humberto
Barroso deixa o cargo em 28 de fevereiro e será sucedido por Edson Fachin até 17 de agosto e Alexandre de Moraes, que comandará as eleições. Foto: Marcelo Camargo/EBC
Cláudio Humberto
Cláudio Humberto

Nos doze meses de 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terá três presidentes, todos hostis ao atual presidente da República: Luis Roberto Barroso, que deixa o cargo em 28 de fevereiro, Edson Fachin, que assume até 17 de agosto, e Alexandre de Moraes, que comandará as eleições. Os três têm feito afirmações consideradas “agressivas”, longe da recomendação de “temperança” no exercício da magistratura, tantas vezes reiterada pelo ministro aposentado Marco Aurélio.

Presidência de combate

A presidência de Barroso tem sido marcada pelo combate a Bolsonaro, principalmente em discursos e entrevistas.

Para não esquecer

No fim do ano, Barroso mandou às favas o espírito natalino para atacar Bolsonaro, ainda ressentido com a polêmica da impressão do voto.

Democracia sob ataque

Em março de 2021, referindo-se a presidente eleito pelo voto, Fachin disse que “democracia brasileira está sob ataque”, em evento da OAB.

Suspeição nem pensar

Alexandre de Moraes é tido como outro desafeto pessoal de Bolsonaro, mas não cogita alegar suspeição e declinar da presidência do TSE.

Antonio Luiz Macedo (esq) foi bastante elogiado pela experiência e competência

Ex-presidente da OAB elogia Macedo: é o melhor

O ex-presidente nacional da OAB, Reginaldo de Castro, conhecido pela independência política, manifestou no Facebook a sua opinião sobre a qualificação profissional do cirurgião Antonio Luiz Macedo, responsável pelo tratamento do presidente Jair Bolsonaro, desde o atentado a faca sofrido em 2018. Macedo tem sido vítima do gabinete de ódio em que se transformou o Twitter. “É o médico que qualifico como o mais destacado cirurgião do país”, afirma o ex-paciente Reginaldo de Castro.

Íntegro e honrado

O ex-presidente da OAB tem no dr. Macedo um “ser humano íntegro, honrado, tecnicamente inexcedível, impecável, alheio aos holofotes”.

Criticas levianas

Macedo o operou “em cirurgia extremamente complexa“ e “está acima de qualquer tipo de críticas levianas sobre sua conduta profissional.”

Patrono da vida

Reginaldo Castro reconhece: “dou graças a Deus por tê-lo como patrono de minha nova vida”.

Eleição que polui

A lei que prorroga os contratos (milionários) com usinas térmicas movidas a carvão mineral condena o Brasil a sustentar, por mais 15 anos, uma atividade suja, cara e poluidora. Mas, e daí? Garante a reeleição do senador Esperidião Amin (PP-SC), figuraça do centrão.

Fingindo-se de vivo

Ainda se espera no PSDB que seu presidente, Bruno Araújo, após a derrota do seu candidato Eduardo Leite para João Doria, nas prévias, exercite as melhores práticas democráticas e renuncie ao cargo.

Deputado Moka

O ex-senador Waldemir Moka (MDB-MS) anunciou sua pré-candidatura a deputado federal. Ele perdeu a reeleição por 15 mil votos, em 2018, para Soraya Thronicke (PSL), eleita na onda bolsonarista.

A ver

Ex-presidente do Senado e atual presidente enrolão da CCJ, Davi Alcolumbre promete priorizar a reformar tributária quando o Congresso voltar ao batente, em fevereiro. Se fosse indicação para o Supremo…

Lucro, que é bom…

Dona do Magazine, Luiza Trajano ganhou perfil gentil no jornal americano New York Times, por ‘lutar contra o racismo’. Mas as perdas de sua empresa em 2021 não apareceram.

Metidos a doutor

Pelegos da Caixa resolveram pagar de formados em medicina. Dizem haver “urgência em vacinar 20 milhões de crianças que irão voltar às aulas”. Ignoram que as crianças voltaram às aulas presenciais em 2021.

Deixando claro

O PCO criticou duramente decisão do governador de São Paulo, João Dória, de proibir o carnaval. Aliás, foram tão incisivos que precisaram escrever um #lula ou seriam confundidos com apoiadores de Bolsonaro.

Grande Guerra

Esta segunda marca 102 anos da assinatura do Tratado de Versalhes, que pôs oficialmente um fim à Primeira Guerra Mundial. O documento foi assinado inclusive pela Alemanha, que considerou uma “imposição”.

Pensando bem…

… tem pré-candidato que pode sair às ruas à vontade que não corre nenhum risco de aglomeração.

DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

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