Ação foi analisada na segunda-feira
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou um pedido da coligação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que queria a remoção de vídeos do TikTok e Facebook. As publicações citadas pelos petistas eram de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). A ação foi analisada na segunda-feira (29). As informações são do portal UOL.
Segundo a defesa de Lula, o conteúdo tem desinformação para “manipular a opinião pública”.
Um vídeo mostrava o petista sendo recebido com gritos de “ladrão” em Garanhuns (PE) e em Uberlândia (MG). Já outra gravação comparava o público da motociata de Bolsonaro e um evento do candidato do PT.
No processo, foi citado ainda o empresário Filipe Sabará que, no Twitter, compartilhou um vídeo que seria de um evento supostamente esvaziado de Lula no Vale do Anhangabaú, em São Paulo. Na legenda, o empresário escreveu: “Evento do ladrão, quadrilha e chuchu, totalmente esvaziado. Contra imagens não há argumentos. À frente (sic) nas pesquisas? Aham! Vai dar Bolsonaro no primeiro turno”.
Em sua decisão, o ministro Raul Araújo apontou que os conteúdos estão indisponíveis nos perfis indicados.
– Dessa forma, não subsiste o interesse e a necessidade de se determinar a remoção das publicações impugnadas – disse.
Também foi negada a identificação dos responsáveis por perfis bolsonaristas que compartilharam os vídeos no TikTok.
Já sobre Sabará, Araújo pediu que ele apresente defesa no prazo de dois dias.
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