TSE fez excursão a Paris para ver… votos de papel

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Sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Uma comitiva do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi enviada a Paris a fim de “observar” eleições que curiosamente de utilizam de votos em células de papel. A expedição brasileira ocorreu em abril. E os números dos gastos impressionam: o ministro Sérgio Banhos, que integra o TSE na cota dos advogados, recebeu R$24.526,44 em diárias para o intenso “sacrifício” de acompanhar as eleições francesas entre 19 e 25 de abril.

Sozinho não dá

Banhos levou mais dois assessores na extenuante tarefa de “observar” a eleição com voto de papel, no país presidido por Emmanuel Macron.

Que beleza..

Para sete dias na Cidade Luz, o assessor José Gilberto Scandiucici Filho recebeu R$18.966,32 e Laura Adjuto outros R$19 mil em diárias.

Caras passagens

Incluam-se nessa excursão a Paris os gastos com passagens, estimados em R$10 mil, por conta do pagador e impostos feito de otário.

Papel, só francês

A ironia, no passeio, é que o TSE tem deplorado qualquer discussão sobre impressão dos votos. Questionado, o TSE não se manifestou.

Luiza Helena Trajano. Foto: Divulgação World Economic Forum/Benedikt von Loebell/Arquivo

Magalu perdeu 90% do seu valor em 18 meses

Após o apelo da presidente da empresa, Luiza Trajano, manchetes amigas previam “disparada” no valor das ações da Magazine Luiza. Era só torcida. A empresa já perdeu 90% do valor acumulado na pandemia: em novembro de 2020, ação da Magalu foi cotada a R$27,34, mas, mesmo após o apelo dramático, fechou ontem a R$2,77. O declínio fez lembrar o sincero Luiz Barsi, maior investidor da bolsa: “A Magazine Luiza vai quebrar; não sei quando, mas vai quebrar”, afirmou em junho.

Situação é séria

A dona da Magalu foi às redes sociais pedir para os clientes irem “o mais rápido possível” às suas lojas. “Por favor”, suplicou a bilionária.

Tendência de queda

Na abertura do mercado, a ação da Magalu valia R$2,84. Após Trajano virar um dos assuntos dia, foi a R$3,04, mas fechou abaixo da abertura.

Pendurada na brocha

Se a aversão a Bolsonaro afastou bolsonaristas lojas, petistas tampouco foram solidários. Eles não gostam de ricaços, mesmo aliados.

Censura extrapola

O ex-vice Hamilton Mourão lamentou o bloqueio de posts sobre ligação PT-PCC, denunciada em delação à Polícia Federal: “lamentavelmente, o STF extrapola seus poderes e se posiciona de forma política”.

Ibaneis na liderança

Pesquisa do instituto Ideia, divulgada ontem no Distrito Federal, aponta a liderança do governador Ibaneis Rocha (MDB), candidato à reeleição. No cenário estimulado, ele soma 29,1 contra 22,2% de José Roberto Arruda.

Redução de preços ameaçada

O ministro Gilmar Mendes criou comissão a fim de buscar um “acordo” sobre redução de ICMS sobre combustíveis. Curioso. Espera-se dos ministros do STF zelo pelo cumprimento das emendas constitucionais e das leis ordinárias que já vigoram. E derrubaram o valor nas bombas.

Isenção no saco

Estende-se a servidores do Supremo e do TSE a exasperação percebida nas decisões e nas declarações políticas de ministros contra o atual presidente da República. Estão todos muito exaltados.

Só um exemplo

No encontro com embaixadores, o presidente Bolsonaro voltou a tratar do caso do hacker que invadiu o sistema do Tribunal Superior Eleitoral e “viveu” por 8 meses sem se detectado nos computadores da Corte.

Cada um com a sua

No mesmo dia em que o presidente reuniu a comunidade internacional para “apresentar ideias sobre o processo eleitoral”, como disse a Secom, o TSE voltou a afirmar que “nenhum” ataque hackeou as urnas.

Falta pouco

O registro das candidaturas pode começar a ser realizado a partir de amanhã (20), mas vão até 15 de agosto. A campanha eleitoral deste ano deve bater recorde com cerca de 33 mil candidatos.

Só conhece a teoria

Ex-família real britânica e atual celebridade-para-toda-obra, o príncipe Harry vai à sede das Nações Unidas, em Nova York, para dar uma lição aos diplomatas sobre “mudança climática” e… pobreza. Cada uma.

Pergunta no timing

Então, é para “ficar em casa” ou ir para as lojas “o mais rápido possível”, como pede Luiza Trajano?

DIÁRIO DO PODER

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