Medida ocorre após as declarações de Nicolás Maduro sobre o processo eleitoral brasileiro
Ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF
A ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou em nota que a Corte não irá mais enviar técnicos do tribunal para acompanhar as eleições da Venezuela, que será realizada no próximo domingo. Durante comício nesta terça-feira (23), Maduro disse que os boletins de urna no Brasil não são auditáveis.
– Em face de falsas declarações contra as urnas eletrônicas brasileiras, que, ao contrário do que afirmado por autoridades venezuelanas, são auditáveis e seguras, o Tribunal Superior Eleitoral não enviará técnicos para atender convite feito pela Comissão Nacional Eleitoral daquele país para acompanhar o pleito do próximo domingo – afirma a nota.
A nota ainda afirma que a Justiça Eleitoral brasileira “não admite que, interna ou externamente, por declarações ou atos desrespeitosos à lisura do processo eleitoral brasileiro, se desqualifiquem com mentiras a seriedade e a integridade das eleições e das urnas eletrônicas no Brasil”.
Também reiterou que é falsa a informação de que as urnas eletrônicas brasileiras não sejam auditadas.
– São auditáveis e auditadas permanentemente, são seguras, como se mostra historicamente. Nunca se conseguiu demonstrar qualquer equívoco ou instabilidade em seu funcionamento – apontou a Corte.