Até o pacote ecológico de Haddad traz novos impostos e gastos. (Foto: Lula Marques/ABr)
Tiago Vasconcelos
O tal “Plano de Transformação Ecológica” anunciado por Fernando Haddad (Fazenda) na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), na verdade trata-se apenas de mais uma ideia do ministro “Malddad” para criar impostos e novos gastos públicos. Quase todo o financiamento, por exemplo, depende da emissão de títulos públicos (dívida a ser paga no futuro pelo Tesouro), de fundos públicos, e da criação do “imposto do pecado” na reforma tributária.
Dívida contraíd
A única parte do plano cumprida desde o anúncio foi a emissão de R$20 bilhões em títulos, que na verdade são dívida a ser paga no futuro.
Ainda sem futuro
A ideia de Haddad é captar investidores internacionais para iniciativas, mas o Ministério da Fazenda admite que ainda não tem investidores.
Depende dos outros
Nada existe de concreto, mas a Fazenda estima o custo anual do plano de Haddad entre US$130 (R$747) bilhões e US$160 (R$920) bilhões.
Interesse claro
A primeira autoridade a apoiar o plano de Haddad foi Marina Silva (Meio Ambiente), que aproveitou encontro de prefeitos para fazer lobby.
Câmara aprovará ‘alguma anistia’, diz Arthur Maia
O deputado Arthur Maia (União-BA), que foi presidente da CPMI do 8 de Janeiro, comissão que pediu o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo badernaço na Esplanada, revelou que a Câmara dos Deputados deve aprovar “algum formato” do projeto que perdoa condenados. Em entrevista ao podcast Diário do Poder, o parlamentar revelou, entretanto, que acha difícil uma anistia “ampla geral e irrestrita”.
Todos são um
Maia não acredita que a anistia a ser aprovada na Câmara “passe uma régua” para que “todo mundo possa participar de eleições”.
Sem o líder
O deputado afirmou no podcast não ter convicção do papel de liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro na organização de um “golpe”.
Narrativa
Para Maia, o que “condena” Bolsonaro são acusações contra as urnas eletrônicas e “lisura do sistema eleitoral” que o elegeu em 2018”, lembra.
DIÁRIO DO PODER