Embora alguns insistam em que o pulmão da humanidade são as florestas e não os oceanos, a Amazônia continua sendo a bola de vez. Não é à toa que inúmeras Ongs internacionais, cujos países de origem já devastaram suas próprias florestas, e agora tomadas de hipocrisia demonstram sua falsa preocupação pelo futuro do planeta, quando na verdade estão interessadas apenas no subsolo.
É o que existe abaixo da floresta que os interessa. Quem conhece de perto a Amazônia sabe que lá chove quase todos os dias e que a suposta devastação por incêndios florestais é praticamente impossível.
Essas pessoas também defendem as tribos indígenas com idêntica falsidade. Esquecendo que esses índios querem cultivar suas terras, beneficiar-se com sua riqueza mineral e terem as mesmas oportunidades de progredir, permitida apenas aos homens brancos. Como se o Brasil não fosse composto de maioria morena, parda, cafuza e negra.
Cansaram de ser explorados como animais em um circo. Isolados dos benefícios e confortos do progresso, produzindo enfeites, cocares, arcos e flechas em nome de uma cultura pra lá de decadente.
O índio entendeu a pujança do agronegócio e a possibilidade imensa de explorar esse mercado. Os que defendem a inclusão social das supostas minorias, não incluíram os índios em suas falácias hipócritas e pretenciosas. Para eles a preservação da cultura, mesmo acompanhada de miséria, dominação e exclusão, é mais importante.
Lembrados e homenageados em escolas de samba, o índio não quer mais apito, isso já não basta. O índio quer é apitar jogo, ser dono de seu nariz e ser inserido no contexto econômico, social e cultural, porque não existe brasileiro mais puro e mais digno de usufruir de tudo, do que aquele que já estava aqui, quando o Brasil nem existia.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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