Torre da Petrobras em Salvador é símbolo da corrupção do PT no poder

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Superfaturada, Torre Pituba é tida como monumento à corrupção

Cláudio Humberto

A “Torre Pituba”, em Salvador, que voltará a sediar a Petrobras por decisão do ex-senador Jean Paul Prates, presidente da estatal, foi símbolo das falcatruas dos governos petistas de Lula e Dilma, investigadas na Operação Lava Jato. O prédio foi obra da Odebrecht e OAS, protagonistas do maior escândalo de corrupção da História. E, claro, mais uma obra superfaturada: a “torre”, monumento à corrupção, custou 400% a mais, segundo o Ministério Público Federal (MPF).

Esquema de sempre

O MPF apontou que a obra, orçada em R$320 milhões, saiu por R$1,2 bilhão. Os valores superfaturados foram transformados em propinas.

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A construção da “torre” foi bancada pela fundação Petros, que comanda o bilionário fundo de previdência dos funcionários da estatal.

Templo da corrupção

Em 2019, o então presidente da estatal Roberto Castello Branco fechou o prédio: “monumento ao desperdício, verdadeiro templo da corrupção”.

Sem sentido

Castello Branco explicou que o estado da Bahia só representa 1,5% da produção da Petrobras, e os custos da Torre Pituba eram indefensáveis.

Márcio França foi alvo de críticas de Lula

Carapuça de pito de Lula serve a Marcio França

Lula tem bufado desde que Márcio França prometeu passagens aéreas a R$200. Desagradou o presidente o fato de o plano ter sido anunciado como ideia (aliás, de jerico) do ministro de Portos e Aeroportos e não do governo atropelando outras discussões. Sem saber o que fazer no cargo, o ministro tem defendido conceitos atrasados, como portos e aeroportos sob gestão pública, e anda desesperado para emplacar Tabata Amaral (PSB) candidata à Prefeitura de São Paulo. Mas Lula tem outros planos.

Plano bifásico

Na cabeça de França, derrotado nas urnas, Tabata na prefeitura pavimentaria o caminho para o seu sonho de governar o Estado.

Reincidente

O precipitado anúncio das passagens, feito sem consultar outras pastas, se soma a má vontade de França com a privatização do Porto de Santos.

Geral ouviu

Na esteira do pito, sobrou ainda indiretas para Carlos Lupi (Previdência) e Luiz Marinho (Trabalho), que também andam falando bobagens a mais.

Vai pra casa, Fátima

Enquanto a bandidagem toca o terror no Rio Grande do Norte, a governadora Fátima Bezerra (PT) largou a população por lá e se mandou para longe. Passou o dia em Brasília, transitando pela Esplanada.

Desrespeito a Brasília

O Ministério da Justiça continua demonstrando seu desapreço a Brasília e à Praça dos Três Poderes, espaço democrático para pedestres que tem sido usado como estacionamento de viaturas, inclusive pesadas, para promover factóides, danificando o piso de pedras portuguesas.

Agenda

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve mostrar o projeto de reforma fiscal ao presidente Lula nesta quinta (16). O plano está em fase final e ainda recebe palpites da ministra Simonte Tebet (Planejamento).

Parece piada

“Seria cômico, se não fosse trágico”, observou o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) pedindo urgência em uma lei que autorize a polícia a defender propriedade privada. No Brasil, invasores só podem ser retirados após ordem judicial, lentidão que ajuda a atividade criminosa.

Adiantado

Como a coluna antecipou, o Senado aprovou convite ao presidente do BC, Roberto Campos Neto para explicar a taxa de juros. Foi marcado para o dia 4, após a reunião do Copom, como também adiantamos.

Ciência roubada

A Justiça Federal condenou por peculato 15 acusados de roubar dinheiro públicos do projeto de pesquisa SUS Educador, na UFRGS, a Federal do Rio Grande do Sul. O articulador das fraudes, o professor Ricardo Burg Ceccim, que chegou a ser preso, foi condenado em seis das sete ações.

Força do governo

Quatro deputados conservadores retiraram a assinatura para instalação da CPMI do 8 de janeiro: José Nelto (PP-GO), Chiquinho Brazão (União-RJ), Pastor Gil (PL-MA) e Célio Silveira (MDB-GO).

Manguinhas de fora

Aboletado na presidência da CCJ, o senador Davi Alcolumbre (União-AP) já demonstra certa má vontade com propostas do governo. Diz ser contra novos projetos de reforma tributária, quer algo que esteja no Congresso.

Pergunta nas redes

“Lua de mel” de 100 dias vale desde quando?

DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

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