A inesperada mudança do carnaval barreirense, adotada pelo prefeito Zito, a título de economia, está sendo lamentada por oito em cada dez barreirenses.
Medida, por sinal, que pouco representa para a inusitada decisão, se comparada aos gastos que os foliões, não só de Barreiras, mas de outras cidades e, até, de outros estados, que participariam da grande festa.
A sustação de uma festa do porte do nosso Carnaval, prejudicará sensivelmente boa parte dos que sempre abrilhantaram os festejos, como os blocos carnavalescos, músicos, hotéis, restaurantes, proprietários de barracas, garçons, vendedores ambulantes, nossas atrações turísticas e o comércio em geral.
A amplitude das receitas em geral, teria como beneficiários nossos moradores, nosso comércio e nosso setor de serviços. Hipoteticamente, então, não há como dizer-se que a Prefeitura fará economia com a sua suspensão. O povo, então, terá que ser o fiador de gastos que não praticou?
Pela economia da edilidade, esta é quem responderá, pelo sim, pelo não, por gastos que não patrocinou e que sequer planejou?
Tivéssemos uma Câmara Municipal (a chamada Casa do Povo) atuando como deveria, seguramente o endividamento da nossa Prefeitura caberia dentro da sua capacidade de pagamento, que agora compromete a alegria de uma população inteira, que passa o ano todo aguardando o Carnaval, nossa mais popular festa, e que terá a decepção de uma brusca suspensão.