Mais de 2,7 mil pessoas morreram e milhares ficaram feridas devido ao abalo sísmico que atingiu também a Síria na manhã desta segunda. Entenda por que fatores como a profundidade do tremor, suas réplicas e a quantidade de energia liberada podem explicar a destruição.
Terremotos anteriores na região
Ainda de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, desde 1970, apenas três terremotos de magnitude 6 ou mais ocorreram nas proximidades do tremor desta segunda. Um dos maiores, de magnitude 6,7, ocorreu em 24 de janeiro de 2020.
E todos esses terremotos anteriores ocorreram ao longo ou nas proximidades da falha da Anatólia Oriental.
O Círculo de Fogo do Pacífico (uma região longe desse tremor de segunda) é a área com mais terremotos no mundo. Mas, historicamente, o sul da Turquia e o norte da Síria sofreram terremotos significativos e prejudiciais no passado.
Aleppo, na Síria, por exemplo, foi devastada várias vezes por grandes terremotos:
- Segundo o USGS, um terremoto de magnitude 7,1 atingiu a cidade em 1138, e um terremoto de magnitude 7,0 ocorreu em 1822. As estimativas de fatalidade do terremoto de 1822 chegam a 60 mil.
Já na Turquia, além do terremoto de 1939, outros eventos significativos aconteceram mais recentemente, como:
- Um tremor de magnitude 6,7 em 2020 que atingiu o Mar Egeu e causou grande destruição na cidade costeira de Izmir, deixando 12 pessoas mortas e mais de 600 feridas;
- Um tremor de magnitude 7,2 em 2011 que atingiu a província oriental de Van, localizada próximo ao Iraque, deixando 264 mortos e 1.300 feridos;
- Um tremor de magnitude 6 em 2010 que atingiu o leste da Turquia, deixando 51 pessoas mortas;
- Um tremor de magnitude 7,4 em 1999 que atingiu Istambul e o noroeste da Turquia, deixando mais de 17 mil mortos e 30 mil feridos.
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