Dado é do serviço climático da União Europeia
Temperatura em setembro atingiu recorde histórico (Imagem ilustrativa) Foto: Pixabay
As temperaturas mundiais verificadas no mês passado foram as mais altas dos registros históricos para setembro, quebrando os recordes anteriores por uma grande margem, segundo informou o serviço climático da União Europeia. O mês passado foi 0,93°C mais quente do que a média registrada para setembro entre 1991 e 2020.
Essa é a maior margem de aumento acima da média mensal em 83 anos de registros mantidos pelo Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus. Segundo especialistas, o fenômeno El Niño, de aquecimento das águas do Oceano Pacífico, e as mudanças climáticas em curso são os responsáveis pelo calor. Em termos de elevação das temperaturas, é o mês mais anômalo verificado.
– É impressionante. Nunca tinha visto nada igual em nenhum outro mês nos nossos registros – disse o diretor do Copernicus, Carlo Buontempo.
O ano de 2023 tem tudo para ser o mais quente desde o início dos registros históricos. Os meses de julho e agosto deste ano foram os mais quentes já registrados. Junho aparece em oitavo lugar. E, entre os 30 meses mais quentes desde a Revolução Industrial, setembro deste ano é o único setembro do registro.
As temperaturas muito acima da média para setembro marcam o fim do verão mais quente já registrado no Hemisfério Norte. Se a temperatura no nono mês do ano foi quase um grau acima da média histórica, os números regionais são ainda mais assustadores. Na Europa, por exemplo, foi de 2,5°C acima da média.
*AE