Tarcísio apresenta cartão de visitas: livre mercado e industrialização

A POLÍTICA COMO ELA É

Tarcísio esteve em um evento na região central de São PauloTarcísio esteve em um evento na região central de São Paulo | Foto: Roberto Gardinalli/Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo

O ex-ministro da Infraestrutura e pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes, Tarcísio Gomes de Freitas (PROS), apresentou seu cartão de visitas para os eleitores paulistas nesta terça-feira, 21, durante evento promovido pela Associação Nacional dos Prefeitos e Vices e pela Associação Paulista de Imprensa. Medidas pró-livre mercado, investimentos na indústria e controle das contas públicas foram citados pelo pré-candidato como condições necessárias para o desenvolvimento do Estado de São Paulo.

“As empresas perceberam que colocar todos os ovos em uma cesta é algo ruim”, observou Tarcísio. “Agora, procuram novos destinos para seus negócios. E São Paulo terá uma grande oportunidade para se reindustrializar, desde que tome a direção correta. Isso significa adotar uma postura pró-business, pró-iniciativa privada, pró-livre mercado.”

Segundo o ex-ministro, esse modelo de gestão foi aplicado pelo governo federal nos últimos quatro anos. “Fizemos tudo isso e geramos empregos”, ressaltou. “São 4,7 milhões de postos de trabalho criados desde 2020 até agora. O desemprego caiu de 14,6% para 10,6%. Foram 151 leilões desde 2019, o que representa R$ 875 bilhões contratados.”

Tarcísio disse também que a administração eficiente de empresas estatais contribuiu para o desenvolvimento econômico do país. “Tivemos o melhor resultado de estatais da História”, afirmou. “Eram empresas que, antes, davam prejuízo. Agora, graças à mudança de gestão, dão lucro. O Porto de Santos é um exemplo disso. Em 2018, deu R$ 500 milhões de prejuízo, e, neste ano, fechará com R$ 500 milhões de lucro.”

Para o ex-ministro, esse ciclo virtuoso teve início em 2016, quando Michel Temer (MDB) assumiu o Palácio do Planalto. “Houve um rompimento com a era antibusiness e ingressamos numa era probusiness”, observou. “A partir daí, avançamos em pautas importantes.”

A partir daquele ano, foram aprovadas a reforma trabalhista, o teto constitucional de gastos, a Reforma da Previdência, o Marco do Saneamento, a autonomia do Banco Central, o Marco das Startups, a Lei da Liberdade Econômica, a Nova Lei de Falências, o Novo Marco do Gás e a restruturação do crédito, entre outras medidas.

Essa última reforma foi mencionada por Tarcísio. “Estamos passando por uma revolução silenciosa na questão do crédito”, afirmou. “Promovemos uma reforma no sistema financeiro que ninguém percebe, mas está andando. Isso tem aumentado a oferta de crédito, de modo a diminuir o spread bancário.”

Para o ex-ministro, as medidas aplicadas pelo governo federal explicam o bom desempenho das contas públicas. “Quando todos diziam que o país teria déficit no ano passado, fechamos com superávit de R$ 65 bilhões”, disse. “Tivemos o melhor resultado de Estados e municípios desde 1991, com R$ 110 bilhões de superávit.”

Mas Tarcísio considera que ainda há avanços a serem feitos. “Temos de caminhar para outras reformas, que são igualmente estruturantes”, considerou o ex-ministro da Infraestrutura. “A reforma tributária é um exemplo. Isso contribuirá para o aumento da produtividade.”

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