Supostas irregularidades em licitação do VLT põem mais uma obra do governo Jerônimo em risco

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Governador da Bahia voltou a atribuir o atraso nas obras da Ponte Salvador-Itaparica à pandemia da Covid-19

Governador da Bahia voltou a atribuir o atraso nas obras da Ponte Salvador-Itaparica à pandemia da Covid-19 Crédito: Mateus/SECOMGOVBA

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), sugeriu, em entrevista à imprensa, que o contrato da Ponte Salvador-Itaparica pode ser rompido, caso as obras não avancem.
“No processo licitatório, se não dê certo, é como fizemos com o VLT… Não deu certo, desmancha e faz outro”, declarou o petista, durante a Lavagem do Bonfim desta quinta-feira (11).
Em agosto do ano passado, o governo de Jerônimo rompeu o contrato com o consórcio Skyrail Bahia, formado pelas empresas BYD e Metrogreen, responsável pela implantação do VLT do subúrbio de Salvador. No final do ano passado, a gestão estadual publicou a nova licitação para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos. A obra, segundo a administração, será dividida em três lotes e está orçada em R$ 4 bilhões.
Nesta sexta-feira (12), o governador Jerônimo Rodrigues voltou a falar sobre o atraso nas obras da Ponte Salvador-Itaparica. Ele voltou a atribuir a demora à pandemia da Covid-19.
“Tudo que cabia a um governador fazer, nós fizemos. E farei mais. (…) O calendário que o consórcio nos ofereceu é que os navios, que vão começar a sondagem em águas rasas, deverão chegar em janeiro. Nós estamos em janeiro. Eu tenho muita fé. Ontem, eu pedi ao Senhor do Bonfim que nos ajude, porque a minha parte como gestor foi feita”, declarou, ao pedir ao “povo da Bahia que compreenda, confie” no projeto da ponte.
O consórcio da ponte é formado por três empresas chinesas: China Railway 20 Bureau Group Corporation – CR20; CCCC South America Regional Company S.Á.R.L – CCCC SOUTH AMERICA e China Communications Construction Company Limited – CCCCLTD. A obra estava orçada inicialmente em R$ 5,4 bilhões, mas saltou para R$ 13 bilhões.
CORREIO DA BAHIA

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