Suplicy arma confusão, mas governo domina CPIs em São Paulo

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Petista tentou usar o estatuto do idoso na ALESP para emplacar CPI contra governo

As comissões são instaladas na ALESP por ordem de chegada e a abertura dos protocolos começou às 09:15. (Foto: Reprodução/Acervo Pessoal).

Mael Vale

Nesta sexta-feira (24), houve confusão na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) no momento de protocolar os pedidos de instalação das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI). O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT) tentou usar o estatuto do idoso para furar a fila do protocolo. Membros da base do governo começaram a fila com 3 dias de antecedência e não aceitaram a manobra do petista.

A CPI de Paraisópolis, defendida por Suplicy, quer investigar um tiroteio na favela de Paraisópolis, que aconteceu durante uma agenda da campanha do então candidato a governador de São Paulo Tarcísio Freitas (Republicanos) quando um homem morreu com um tiro de fuzil. O caso foi arquivado em janeiro deste ano.

As comissões são instaladas na ALESP por ordem de chegada e a abertura dos protocolos começou às 09:15.

Depois de ter o pedido preferencial negado, Suplicy alegou que “o estatuto do idoso deve prevalecer nesses casos, vamos acionar a presidência”. A bancada do PT afirmou que o estatuto é uma lei federal.

Devido a ação dos petistas, houve muita confusão na Assembleia com direito a gritaria e discussão.

Após a poeira abaixar, o PT protocolou o pedido da CPI para registro no sistema por autoria do deputado estadual Reis (PT).

“Tal conduta, desde que devidamente investigada, possivelmente poderá caracterizar a prática dos crimes de obstrução à Justiça, favorecimento pessoal, supressão de documento, fraude processual e coação no curso do processo. Por isso, há grande urgência e necessidade de se constituir a presente CPI” , diz o documento.

DIÁRIO DO PODER

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