Parlamentares são investigados na Corte em casos que incluem acusações por corrupção passiva e lavagem de dinheiro
O jurista teve sua indicação oficializada pelo presidente Lula na quinta-feira 1º | Foto: JOKA MADRUGA/PT
Quase metade dos senadores responsáveis por julgar a indicação do advogado Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal (STF) foi ou ainda enfrenta inquéritos na Corte. O jurista teve sua indicação oficializada pelo presidente Lula na quinta-feira 1º.
Segundo levantamento do jornal Folha de S.Paulo, o campeão é o ex-presidente do Senado Renan Calheiros (MDB-AL), com cinco inquéritos abertos no Supremo contra ele. Em dezembro de 2019, o STF recebeu uma denúncia contra o parlamentar alagoano, medida responsável por torná-lo réu na Justiça.
Renan é acusado pela PGR de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele por supostamente cobrou propina ao então presidente da Transpetro, Sérgio Machado, entre 2008 e 2010, na forma de doações eleitorais a aliados políticos.
Dois senadores são réus por acusações de crime contra a honra. Jorge Kajuru (PSB-GO) teve acusações aceitas por injúria e difamação em processos movidos pelo também senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) e pelo ex-deputado federal Alexandre Baldy (PP-GO).
Outro senador alvo de inquérito é Chico Rodrigues (PSB-RR), que, em 2020, foi flagrado com dinheiro na cueca em uma operação da Polícia Federal
REVISTA OESTE