Estamos na reta final de mais uma eleição. Enfim, não se pode negar, que vivenciamos uma campanha das mais renhidas, porém, apesar dos esforços e de muitos recursos à disposição dos partidos políticos, o pleito está sendo polarizado entre os candidatos Bolsonaro e Lula.
Por falarmos em recursos, a maioria dos candidatos reclama com insistência da exiguidade dos mesmos, misteriosamente administrados por poucos, causando estranheza generalizada a muitos atores da disputa e, o que é pior, não se sabe como e a quem reclamar. Enfim, apenas uma semana nos separa do pleito e o vil metal, como que por encanto, tomou uma trajetória difícil de explicar.
Conheço alguns candidatos que até já pensaram em deixar a disputa, exatamente pela “misteriosa” distribuição do maior fundão eleitoral do mundo, algo de causar inveja até aos chamados países mais poderosos do planeta terra.
Sobre a política em si, é flagrante a polarização de “regras criadas” pela Justiça Eleitoral exclusivamente para limitar a força política de um dos candidatos. A ingerência judicial teria que ser dirigida a todos, no mesmo padrão e sem favorecimento até mesmo exagerado a outros.
Outra vertente negativa são as pesquisas de opinião, pois cada instituto, ao que tudo indica, tem seu próprio modo de agir e isto não nos oferece uma situação exata das preferências. Se bem que, a esta altura do campeonato, todos já têm convicção sobre em quem votará.
Exatamente pelas oscilações das pesquisas eleitoreiras (e não eleitorais, como propagam) não podemos ter uma base para indicação dos favoritos. Resta, pois, que a apuração do pleito seja concluída.
Não ouso fazer uma previsão sobre a eleição majoritária, pois a polarização da mesma é latente, a flor da pele e, portanto, ainda sem um prognóstico razoável.
Acompanhando a política regional, dá pra rir com as proezas de alguns candidatos que apregoam o que conseguiram de benefícios para o Oeste da Bahia. É incrível a fértil imaginação de alguns, ao garantirem suas interferências em vários melhoramentos pra região. Há casos de até três políticos envolvidos nessas conquistas. Enumerá-los agora, não tem sentido, pois não pretendo ser alvo de processos judiciais.
Ainda sobre processos, fomos advertidos após divulgação de uma denúncia do Ministério Público Eleitoral, que indicava o afastamento de uma candidata. Não sabemos por qual razão ou argumento, o mesmo procurador “corrigiu” seu trabalho. Ela, a candidata, tem exatos 160 processos catalogados na JUSBRASIL, empresa que faz anotações sobre processos de qualquer natureza.
Almejamos, pois, que as eleições transcorram com paz e serenidade e que a vontade dos eleitores seja consagrada pelas urnas. E que os ganhadores tratem de honrar suas promessas de campanha, algo pouco praticado no nosso Brasil.
Itapuan Cunha
Editor