SEM NELICE, SEIS MESES DE SOLIDÃO

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Foto: Defronte a Praia de Tambaú – João Pessoa – PB

Hoje, há exatos seis meses, perdi a minha companheira Inelice, Nelice para muitos, vítimada por uma bactéria misteriosa, contraída no trajeto da viagem de retorno de Aparecida do Norte-SP.

Internada na UPA de Barreiras, os médicos não conseguiram sucesso no combate  à misteriosa infecção, provavelmente por não possuir aquela unidade de atendimento de urgência de um aparelho eficaz para tal procedimento. Os pacientes que chegam à UPA, então, são internados como se o fossem numa grande enfermaria, sem os recursos necessários para exames mais complexos.

Nelice, uma pessoa que cativava todos que a conheceram, com uma incrível relação de sólidas amizades, foi minha companheira por vinte anos, a mais dôce e dedicada pessoa que conheci nestes quase oitenta e dois anos de minha vida.

 Deixou atônitos todos os seus familiares, a começar por sua filha Emily, a netinha Nicole, irmães, irmãos, sobrinhos e sobrinhas.

Todos, num uníssono, ainda lamentam sua partida. A cada momento, não me canso, nem esqueço, da sua inesperada falta, que já me atormenta toda vez que penso nela.

Itapuan Cunha

 

 

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