Segurança de Lula será chefiada por delegado que investigou PCC

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Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: EFE/Felipe Iruata

A segurança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a campanha eleitoral de 2022 ficará a cargo de Alexsander Castro Oliveira, delegado da Polícia Federal (PF), que atuou em uma operação para desarticular o núcleo financeiro do PCC (Primeiro Comando da Capital).

O nome foi escolhido pela PF, em conjunto com a equipe da campanha de Lula, e anunciado nesta segunda-feira (4). A operação com alvo no PCC, na qual atuou Oliveira, foi deflagrada em 2019 com o nome de Operação Cravada. Além desta, o delegado também chefiou a operação Caixa Forte, que mirou líderes da facção criminosa, em 2020.

O delegado Andrei Rodrigues também foi escolhido para atuar na segurança do petista. Ele atuou na campanha de Dilma Rousseff (PT) em 2010. Sua função será fazer a interlocução com a corporação, diretamente da sede da campanha.

Em 31 de maio, a PF apresentou o plano de segurança relacionado à proteção dos candidatos à Presidência da República. A Lei nº 7474, de 1986, define como responsabilidade da corporação a segurança dos candidatos.

Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) é uma exceção, uma vez que sua segurança é de responsabilidade do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

RELAÇÃO ENTRE O PT E O PCC

Na última sexta-feira (1º), a revista Veja publicou um trecho da delação premiada do empresário Marcos Valério na qual ele associa o Partido dos Trabalhadores (PT) ao PCC. O depoimento foi dado à Polícia Federal (PF).

A reportagem traz os detalhes ditos por Valério aos investigadores. Entre eles estaria uma suposta chantagem feita por um empresário de transportes contra Lula. De acordo com ele, o ex-presidente Lula seria ameaçado por Ronan Maria Pinto para não revelar um esquema de arrecadação ilegal para financiar integrantes do PT.

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