‘Saímos de mão abanando’, diz diretor da Brasil Paralelo, sobre HD da CPI da Covid

CPI DA COVID
Randolfe Rodrigues, Renan Calheiros e Omar Aziz na CPI da Covid | Foto: Agência Brasil

Randolfe Rodrigues, Renan Calheiros e Omar Aziz na CPI da Covid | Foto: Agência Brasil

Senado adiou nesta sexta-feira, 6, a destruição do HD externo com dados da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19. O objeto seria destruído com marreta e furadeira, informou o jornal O Estado de S. Paulo. A justificativa da Casa é que não houve comunicação do fato ao Ministério Público.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), havia mandado servidores destruírem o HD que armazena documentos sigilosos da CPI, acatando decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A decisão do juiz do STF foi tomada depois de mandados de segurança impetrados pela Brasil Paralelo e pela OPT Incorporadora Imobiliária e Administração de Bens Próprios. Não foi marcada data para a eliminação dos arquivos.

O sócio da Brasil Paralelo, Henrique Viana, disse que foi avisado sobre o adiamento da destruição do HD quando já estava dentro da sala do Senado. “Fomos pegos de surpresa”, disse Viana, ao programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan. “Também frustrados, porque viemos a Brasília para isso. Exatamente sete minutos antes de iniciar o ato, chegou essa informação do adiamento.” Segundo Viana, o Senado autorizou a produtora a filmar a destruição do HD com um cinegrafista, mas depois desautorizou.

Saiba mais

Os dados e as informações que serão destruídos envolvem a empresa OPT Incorporadora Imobiliária e Administração de Bens Próprios Ltda e a produtora Brasil Paralelo. Nenhuma das duas empresas foi citada no relatório final da CPI da Covid, e seus representantes podem participar do ato.

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