Chamada de “saidão” ou “saidinha”, a depender da região, essa invenção brasileira voltará a debochar esta semana das vítimas de crimes, inclusive violentos. Só em São Paulo vão para a rua por seis dias, entre esta terça (14) e domingo (20), mais de 37 mil encarcerados para que, a título de Dia da Criança, passem tempo com filhos e netos nos quais não pensaram quando cometeram seus crimes. Entre os beneficiados estará quem matou Isabella Nardoni, garotinha de apenas 6 anos incompletos.
Olha o acinte
A ideia é proporcionar aos bandidos celebrar a data com os filhos nos quais não pensaram quando mataram, roubaram, sequestraram etc.
Tapa na cara
Autoridades são insensíveis ao deboche Suzane von Richthofen, que matou seus pais, celebra há anos o Dia das Mães e Dia dos Pais.
Ninguém merece
O trabalhador honesto tem férias anuais de 30 dias, mas no Brasil os bandidos adquiriram o “direito” a 35 dias anuais fora dos presídios.
Está tudo dominado
São frequentes levantamentos indicando aumento da criminalidade e fuga de presos soltos nas “saidinhas” e “saidões”, mas nada muda.
Real é moeda mais forte dos Brics frente ao dólar
Nem mesmo a reunião dos países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), na última quarta-feira (8), foi capaz de inspirar o noticiário econômico a fazer justiça à moeda brasileira. O real se consolida como a mais forte moeda dos países do Brics, valendo mais que o rublo russo, a rúpia indiana, o yuan chinês e o rand sul-africano. O problema são as indexações na economia brasileira ao dólar, vinculando produtos 100% nacionais à cotação internacional, como nos preços da Petrobras.
Fábrica de lucros
A Petrobras é dona de monopólio, paga funcionários e impostos em reais, mas mantém há anos vincula sua política de preços ao dólar.
Quanta diferença
O dólar está cotado em 5,27 reais, mas vale 6,44 yuan (China), 14,21 rand (África do Sul), 73,20 rublos (Rússia) e 73,53 rúpias (Índia).
Mercados calmos
A luta contra o dólar não pode ser vencida e países tipo Suécia e Japão já deram de ombros. Um dólar vale 8,62 coroas suecas e 110,20 ienes.
Defesa abusiva?
O presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barroso, deveria explicar sua crítica, no discurso de quinta (9), a um certo “constitucionalismo abusivo”. Ficou parecendo que não se deve exagerar na defesa da Constituição.
Missão possível
Ao chegar em Brasília, o ex-presidente Michel Temer, apreensivo, deixou escapar a um amigo do MDB: “esta é uma missão quase impossível”. Estava errado: Bolsonaro logo assinaria a “Declaração à Nação”.
Indígena civil
Após o relator do marco temporal das terras indígenas, ministro Luiz Edson Fachin, votar contra o entendimento atual favorável ao marco, o Supremo Tribunal Federal retoma o julgamento nesta quarta-feira (15).
Recorrer ao bispo?
Mal assumiu o controle da CEB em Brasília, a Neo energia já mostra a que veio, e não foi para impedir os frequentes apagões. É acusada de mandar cortar ilegalmente, sexta (10), os cabos da Vivo Fibra de “seus” postes, em absoluto desprezo por milhares de pessoas prejudicadas.
Melhor para o país
O senador Jorginho Mello se uniu a quem não considerou a Declaração à Nação um recuo de Bolsonaro. “Foi uma demonstração de grandeza, confirmando, patriota que é, seu compromisso com o bem do país”, diz.
Foco no 5G
Fábio Faria (Comunicações) participa nesta terça do Painel Telebrasil 2021. O ministro fará a abertura da conferência, que terá como assunto principal a chegada do 5G no Brasil e seus impactos nas comunicações.
O Quinto Movimento
O ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo fará palestra nesta segunda (13), às 13h, na Associação Comercial de São Paulo sobre seu livro “O Quinto Movimento, Propostas para uma construção inacabada”.
De volta ao mundo
Apesar da covid, brasileiros gastaram quase US$2 bilhões no exterior, segundo o Banco Central. A previsão é de disparada no valor com a maioria dos países aceitando brasileiros vacinados e pesquisa Booking mostra que 75% dos brasileiros estão ansiosos pela próxima viagem.
Pensando bem…
…políticos agem como usuários das redes sociais: falam o que querem e ignoram o que não querem ouvir.
Diário do Poder – Coluna do Cláudio Humberto
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