A exemplo da véspera, ontem teve novas manifestações de partidos e políticos sobre alinhamento a Lula ou Bolsonaro no segundo turno das eleições
Por g1
A exemplo da véspera, ontem teve novas manifestações de partidos e políticos sobre alinhamento a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e a terceira colocada na corrida presidencial, Simone Tebet (MDB), endossaram a candidatura do petista, que deve ter ainda Helder Barbalho (MDB) a seu lado na disputa. Já Ibaneis Rocha (MDB), reeleito governador no DF, e Ratinho Junior (PSD), reeleito governador do Paraná, manifestaram apoio a Bolsonaro.
O PSDB, que estava na campanha de Simone Tebet (MDB) no primeiro turno, havia liberado os diretórios estaduais para apoiarem quem quiserem no segundo turno. A mesma decisão foi tomada pelo MDB, segundo informou o colunista do g1 e comentarista da GloboNews Valdo Cruz. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, por sua vez, afirmou que a sigla também deveria liberar seus filiados.
No primeiro turno da eleição 2022, no domingo (2), Lula recebeu 57,2 milhões de votos (48,4%), e Bolsonaro, 51,07 milhões (43,2%). O segundo turno está marcado para 30 de outubro.
FHC – Com os apoios declarados de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e José Serra (PSDB), três dos quatro nomes que foram adversários de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em disputas presidenciais passadas estão com o petista nesta eleição. O terceiro nome é o próprio candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin, hoje no PSB. O único que está no lado contrário é o ex-presidente Fernando Collor de Mello.
FHC foi adversário de Lula em duas eleições, a de 1994 e a de 1998. Em ambas derrotou o petista. José Serra enfrentou Lula em 2002, quando perdeu a eleição. Em 2010, ele voltou a disputar a presidência, mas daquela vez contra Dilma Rousseff (PT), e novamente saiu derrotado.
Já Fernando Collor, apoiador de Jair Bolsonaro (PL), disputou a Presidência com Lula em 1989, na primeira eleição direta após a redemocratização. Os dois foram para o segundo turno e Collor acabou vencendo. O então candidato do extinto PRN virou presidente, mas não durou muito. Governou pouco mais de dois anos e sofreu o impeachment.
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