Foi o ano em que o Brasil viu o STF atuar como polícia, promotoria e juiz
No futuro, os historiadores mal acreditarão na política brasileira no ano da graça de 2022, quando, a pretexto de combater o “autoritarismo” e o “risco à democracia” de um presidente democraticamente eleito pelo povo quatro anos antes, suas excelências de cortes superiores mudaram a cor da toga e subiram no palanque. O ano em que o Brasil assistiu ao show de horrores em que a Suprema Corte atuou como delegacia de polícia, promotoria e juiz.
Na premiação anual da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder, o STF leva com distinção o nosso maior troféu: “Napoleão era Apenas uma Criança”.
A dupla TSE/STF tem a medalha “1984” por se utilizar de autoritarismo, como disse o New York Times, contra supostos “atos antidemocráticos”.
De volta à boemia do Alvorada, Lula arrebata o troféu Nelson Gonçalves de Lata, com todas as vênias à memória do cantor amado pelo Brasil.
Incapaz de marchar direito à frente dos seus, que abandonou após a derrota, Bolsonaro arrebata a Taça Cabeça de Papel.
DIÁRIO DO PODER