Relator do teto do ICMS altera compensação, mas mantém redução imediata

Combustíveis

Fernando Bezerra fez diversas modificações no texto da proposta | Foto:  Marcos Oliveira /Agência SenadoFernando Bezerra fez diversas modificações no texto da proposta | Foto: Marcos Oliveira /Agência Senado

O senador Fernando Bezerra (MDB-PE), relator do projeto que cria um teto para cobrança de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para combustíveis e energia, definiu na noite de quarta-feira 8 em seu parecer, que a União compense os Estados que apresentarem queda na arrecadação do tributo superior a 5%.

No relatório, Bezerra define que os produtos sejam considerados bens essenciais, o que permite alíquota de até 17%. Em alguns Estados, hoje, a alíquota de energia passa de 30%, como é o caso do Rio de Janeiro. As regras passam a valer depois de o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancioná-las.

Bezerra definiu ainda no texto do relatório que o governo vai compensar Estados que perderem arrecadação nos itens considerados bens essenciais e não valor global. O senador acrescentou ainda a redução a zero das alíquotas de PIS/Cofins sobre o etanol e a gasolina.

Caso as mudanças sejam aprovadas no Senado, o texto da proposta precisa voltar para Câmara dos Deputados. Se aprovada, segue para sanção ou veto do presidente Bolsonaro.

Caso as mudanças sejam aprovadas no Senado, o texto da proposta precisa voltar para Câmara dos Deputados. Se aprovada, segue para sanção ou veto do presidente Bolsonaro.

A medida ocorre porque o Supremo Tribunal Federal, em 2017, definiu que o ICMS cobrado das empresas distribuidoras não deve compor a base de cálculo do PIS/Cofins.

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