As estratégias diferem algumas vezes de uma campanha para outra, algumas por ausência de serviço prestado apelam para a crítica, outras apresentam retrospectiva de obras realizadas e algumas simplesmente abrem a caixa de pandora.
O eleitor desavisado, sem compromisso com o futuro da cidade, deixa-se levar por anúncios de pesquisas, não sabendo ele que apenas que as encomendou sabe exatamente a verdadeira situação daquele momento. Sim, apenas do dia em que a pesquisa foi realizada, pois com a velocidade com que as redes sociais divulgam o andamento da campanha, essa prospecção, revela apenas aquele momento. Em questão de horas, até de minutos as certezas se transformam em dúvidas.
Mesmo que a metodologia aplicada seja confiável e muito bem distribuída, as surpresas sempre acontecem. Seja por isso que as que podem ser divulgadas por estarem dentro das regras eleitorais, costumam acrescentar uma margem de erro, para cima ou para baixo.
Contudo isso é apenas mera suposição e não representa um estudo estatístico da situação, por ser praticamente impossível determinar essa margem de erro.
A realidade é que quando determinada situação aponta para um candidato como o mais citado ou mais preferido, por mais pessoas que sejam entrevistadas, essa tendência só irá aumentar. Não é a quantidade de pessoas entrevistadas que determina essa preferência, mas sim a forma e o cuidado com que são obtidas as respostas. Ou seja, quem está por baixo, irá afundar-se mais ainda.
Em primeiro momento, parece ser uma fórmula mágica, pois para se ter uma noção da realidade a logica seria entrevistar milhares de pessoas a mais. Chamam isso de metodologia. O fato é que após as aberturas das urnas, caso não sejam fraudadas, nem contadas em sala secreta, a história se torna completamente diferente.
O que posso afirmar com certeza absoluta é que quem encomenda o trabalho, passa a ser o único a saber da verdade daquele momento. O que vai para o público, não passa de mera tentativa de manipulação coletiva.
Natural que existem exceções, pois quando o que está na frente e visivelmente se destacando, as chances dos que correm atrás ficam cada dia mais improváveis.
Então o discurso muda, as estratégias entram em execução, a caixa de pandora é aberta e o desespero toma conta de tudo.
É como dizia Chicó no livro de Ariano Suassuna: “… só sei que é assim!”
Guto de Paula Redator da Central São Francisco de Comunicação, em parceria com o tradicional Blog do Itapuan.