Haddad e Rui Costa se bicam desde o início do governo
Cláudio Humberto
Os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda), que se detestam e até bateram boca aos gritos, arranjaram outra disputa: o protagonismo na regulamentação da reforma tributária. Haddad tem pressa e pede a proposta andando ainda na primeira quinzena de abril. Já Costa, conhecido pela rispidez no trato, prefere levar no banho-maria, até para desgastar o desafeto. O descompasso fez o Congresso reagir à inércia do governo Lula e propor a desoneração da cesta básica.
Nome da Fazenda
Haddad resolveu dar de ombros a Costa e destacou Bernard Appy para o corpo a corpo com parlamentares. Deve ir ao Congresso dia 17 de abril.
Dando o troco
Presidente da Frente do Empreendedorismo, Joaquim Passarinho (PL-PA), diz que o grupo ficou isolado nos 19 grupos de trabalho da reforma.
Sem aumento
“Nós não estamos preocupados com os ruídos do governo”, disse o deputado à coluna, rechaçando qualquer aumento na carga tributária.
Cadê o texto?
Relator do Orçamento, Danilo Forte (União-CE) também cobra agilidade do governo. Garante que ainda nem conhece o texto do projeto.
Em 2023, o governo Lula bateu todos os recordes de gastos, em todos os tipos de cartão: R$430,6 milhões no total.
Farra com cartões corporativos volta a disparar com governo Lula
Como a ordem do Palácio do Planalto é torrar sem piedade o dinheiro dos impostos, os gastos com cartões corporativos no governo Lula (PT), que já bateram recorde em 2023, dispararam no início deste ano. Já foram mais de R$170 milhões incluindo despesas com os cartões da defesa civil, utilizados supostamente para bancar ações relacionadas à infraestrutura, e os cartões de pagamento que ganharam fama nos primeiros governos do PT por custearem tapioca, motel etc.
Ano dos recordes
Em 2023, o governo Lula bateu todos os recordes de gastos, em todos os tipos de cartão: R$430,6 milhões no total.
Cartões clássicos
Só os gastos com cartões de pagamentos, que tomam conta de qualquer despesa, foram mais de R$90,7 milhões só no ano passado.
Ninguém merece
Exatos 1.931 cartões corporativos foram emitidos em nome de funcionários do governo. Gasto médio de R$88 mil só em 2024.
Piada pronta
Pérola do atrasadíssimo ministro Luiz Marinho (Trabalho), aquele que queira substituir a Uber pelos Correios, sobre o Banco Central do Brasil, premiado como o melhor do mundo: “Está faltando estudar um pouco”.
Bahia alivia
O crescimento na rejeição ao Lula 3 se repetiu em Salvador, 5º colégio eleitoral, nos últimos 12 meses. Mas apesar de a desaprovação (33,1%) ter crescido seis pontos, 63,2% dos soteropolitanos aprovam o governo.
Crescimento
O PL acabou de aumentar a bancada no Senado, com a filiação de Izalci (DF), ainda faz “captação” de novos quadros. “Virá brevemente um governador peso pesado para o nosso partido”, adiantou Jair Bolsonaro.
Desemprego sobe
Números do IBGE mostram que a economia não vai tão bem como afirmam governistas. A taxa de desemprego subiu 4,1% no trimestre até fevereiro. São 8,5 milhões de pessoas buscando trabalho.
Tudo outra vez
Empreiteiras que voltaram à cena do crime contratam “especialistas” para difundir a tese cara-de-pau de que a culpa é do xerife e não do assaltante da diligência: dizem que a Lava Jato “acabou de uma canetada” empresas que subornaram a autoridades dos governos do PT.
Obsessão única
Para contornar ordem de não se aliar a partidos “fora da esquerda”, como o União Brasil, o Psol determinou que a regra é o pretendido partido aliado ser “anti-Bolsonaro”… em cada município.
Argentina conectada
A Starlink, rede de internet do bilionário Elon Musk, começou a operar na Argentina. É o sétimo país da América do Sul a contar com o serviço e o 72º do mundo. Por aqui, a empresa já opera desde 2022.
Renegando aliado
O neopetista Rubens Pereira Jr. (MA), ex-PCdoB, defendeu a prisão de Chiquinho Brazão (RJ), aliado do seu partido, acusado de mandar matar Marielle. Alega suposto “flagrante” e “todo direito” do STF de prender.
Pensando bem…
…se está ruim para partidos políticos, imagina para a população…
DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO JORNALISTA CLÁUDIO HUMBERTO