Redes sociais faturam R$189 milhões em impulsionamentos, na campanha

Destaque
Virou moda e políticos já torraram nisso R$189,1 milhões de recursos públicos do Fundão Eleitoral para “viralizar” postagens artificialmente. Foto: Pexels

Depois do sucesso da campanha que ajudou Jair Bolsonaro a vencer as eleições presidenciais de 2018 com uso quase inédito das redes sociais, o impulsionamento de conteúdos por meio de pagamentos virou moda e os políticos já torraram nisso R$189,1 milhões de recursos públicos do Fundão Eleitoral para “viralizar” postagens artificialmente. A confirmação de que a nova modalidade de campanha veio para ficar é que já rivaliza em gastos com estratégias tradicionais e com gastos com advogados.

Diária por apoio

A tradicional “atividade de militância e mobilização de rua” contabiliza R$204 milhões, segundo dados oficiais do Tribunal Superior Eleitoral.

Propaganda no peito

Adesivos para roupas, vidros e perfurates custaram R$250,8 milhões e seguem utilizados em larga escala, principalmente no interior do país.

Sempre deu certo

Produção de jingles, vinhetas e programas de rádio e televisão ainda são os preferidos e partidos investiram R$350,4 milhões nesses produtos.

Duopólio

Somente as redes sociais Facebook e Google, que viraram “parceiras” da Justiça Eleitoral, faturaram exatos R$112.988.572,57.

O autoteste de covid é tão inofensivo e de fácil utilização quanto autoteste de gravidez – Foto: reprodução twenty20photos-envato-elements

Casos de covid despencam no Brasil desde julho

A pandemia da covid está próxima do menor patamar no Brasil desde que começou, em fevereiro de 2020. Atualmente são cerca de 5,6 mil novos casos por dia em todo o país, na média móvel de sete dias, segundo a plataforma Worldometer. O Brasil, com 34,7 milhões de casos, já foi ultrapassado pela França (35,9 milhões) nesse quesito e deve ser ultrapassado até o fim do ano pela Alemanha (34,1 milhões).

Disparou

Maior economia da Europa, a Alemanha registra mais de 120 mil casos por dia, em média, neste mês de outubro.

No meio da tabela

Ao longo da pandemia, o Brasil tem média de 161,4 mil casos por cada milhão de habitantes, o que nos coloca em 96º na lista de mais de 200.

Subnotificação é refresco

A China, origem do coronavirus, é último da lista. Segundo autoridades, houve apenas 175 casos por milhão de habitantes lá. Sei..

Financiamento

A Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais do TSE indica que o petista Lula tem só 73 doadores de campanha (incluindo os dois mais importantes: R$122 milhões do PT e R$1 milhão do PSB). Jair Bolsonaro recebeu mais de 330 mil doações, que começam com até um centavo.

Vice de Minas

A adesão do vice de Minas Gerais a Lula, abandonando Romeu Zema, que lhe deu a mão, faz lembrar a brincadeira de Nelson Rodrigues atribuindo a Otto Lara Resende a frase “mineiro só é solidário no câncer”.

Qual o interesse?

Ao chamar isso de “negócio bilionário”, que pode manipular eleições e até o mercado financeiro, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) dá sentido a bancos de investimento que investem fortunas em pesquisas eleitorais.

Anote aí

O Ibope (atual Ipec) chutou, em 22 de setembro, que um 2º turno entre Casagrande (PSB) e Carlos Manato (PL) no Espírito Santo terminaria 60% para o socialista e 27% para o candidato do partido de Bolsonaro.

Virou alvo

Após declarar apoio à reeleição de Jair Bolsonaro, o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), mesmo fora da disputa, virou alvo de fake news e da máquina petista de assassinar reputações.

Perdeu, playboy

Vice-presidente desde 2019, Rodrigo Delmasso (Rep) não abria mão do comando de setores importantes da Câmara Legislativa do DF, como tecnologia, plano de saúde e propaganda. O eleitor o mandou para casa.

Aniversário do gigante

Completa 40 anos nesta quinta (13) a formação do reservatório de águas da Usina de Itaipu, com a extinção das Sete Quedas, no Rio Paraná. Ela é responsável por cerca de 11% de toda a energia consumida no Brasil.

Sem razão de ser

Pesquiseiros flagrados em manipulação defendem seus números nunca confirmados alegando que eleitor é “variável incontrolável”, e que pesquisas não preveem o “imprevisível”. Ora, então pesquisar para quê?

Pensando bem…

…petista de branco é tão verdadeiro quanto aquele “bilete”.

DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Deixe uma resposta