RATOS SAINDO DA TOCA  

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Após os resultados do primeiro turno, um foguetório espipocou pela cidade. Deve ter acontecido também em outros recantos do país. Aqueles que estavam escondidos em suas tocas mostraram a cara. Ostentavam o “13” em suas camisas e comemoravam o que consideraram como vitória.

Todavia, não foi o que previam as pesquisas, mas, mesmo assim, em sua imaculada concepção retrógada, não importava muito, pois a ideia era sair às ruas e comemorar. Mostrar a cara que até então estava escondida, devido à imensa maioria de pessoas que foram as ruas no sete de setembro.

O milagre promovido e elaborado com todo o cuidado, STF e STE tinha produzido provisória satisfação. Os logaritmos produzirão uma reviravolta que já tinha acontecido na disputa entre Aécio Neves e Dilma.

Está explicado porque qualquer discussão sobre inviolabilidade da arapuca eletrônica foi terminantemente proibida por “iluministros” bem intencionados. A clara e evidente fraude só não é admitida por todos os que se beneficiam com ela. Artistas antes renomados, filósofos ociosos, universitários adestrados, banqueiros gananciosos, políticos corruptos, imprensa consorciada e as ratazanas tupiniquins, que agora mostram sua cara.

Agitam bandeiras vermelhas, saem para as ruas, mas continuam a minoria física de sempre, porque só aparecem na virtualidade dos números fabricados pelas mesmas arapucas eletrônicas.

A derrocada seria mesmo no primeiro turno se o efeito causado pelas empresas de pesquisas falsas tivessem convencido os milhões de omissos. Se ressuscitar mortos e forçar a desistência de muitos tivessem sido suficiente. E principalmente se os logaritmos programados fossem mais eficientes.

Resta saber qual medida preventiva ira bloquear essa sanha de poder. Até que ponto irá se permitir que essa minoria de ratos considere-se numericamente mais poderosos que a infinita maioria de brasileiros conservadores?

Guto de Paula

Redator da Central São Francisco de Comunicação

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