QUESTÃO DE OPINIÃO

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Foro privilegiado - Charge Bello

Em campanhas políticas, onde os ânimos ficam acirrados, onde o confronto entre as partes em disputa, são muito comuns e corriqueiros, tudo é possível acontecer. Por mais ridículas que sejam, por mais inconsistentes que possam parecer, elas sempre aparecem em uma profusão surpreendente. E exatamente nesse momento que o eleitor ou eleitora, começa então a vislumbrar quem são e como se apresentam, certos candidatos.

Basta um mínimo de reflexão ou uma dose pequena de discernimento, para descobrir os exageros, as mentiras, as falsas promessas que navegam livres, em momentos tão cruciais, dos quais apenas poucas pessoas conseguem tomar conhecimento e avaliar, que da forma como são colocados, não permitem que possam ser aceitos, muitos menos digeridos.

Alguns consideram isso como estratégia de campanha. Mas, pensando bem, se começam assim e se mesmo assim chegam ao poder ou ao cargo pretendido, como serão então suas futuras ações? Irão se valer desses mesmos argumentos falsos para representar os anseios de seus eleitores, quando chegarem ao objetivo pretendido?

Pois é, isso precisa ser considerado. Embora a política não esteja vivendo bons momentos de credibilidade na atualidade, os que estão disputando uma vaga no poder, precisam demonstrar na prática que de fato pretendem produzir diferença e não dar continuidade as ações corruptas e irresponsáveis nos que estivem lá e nada fizeram.

Tudo o que começa muito mal, com certeza irá ficar pior no futuro. O exercício da boa política, não é apenas a exigência ilibada, correta e sincera dos candidatos que se apresentam, mas também da honestidade e da reflexão dos eleitores, ao fazerem a melhor escolha. Mesmo porque estarão estabelecendo cumplicidade e sendo responsáveis diretos ou indiretos, por tudo que no futuro possa acontecer.

Não é possível determinar, nem exigir que a maioria pense assim, pois vivemos em um país com tendências muito claras de frequentemente fazer escolhas completamente equivocadas. Colocar no poder quem não apresenta o mínimo cacoete de merecer estar lá. Infelizmente, por consequência do que entendemos e praticamos por democracia, será sempre a maioria que determinará a questão.

Isso é algo difícil de engolir e aceitar, quando essa mesma maioria é quase sempre composta por pessoas sem compromisso, sem discernimento e sem capacidade de fazer uma escolha, que seja no mínimo mais razoável.

Porem isso tudo é uma questão de opinião e em um país democrático cada um tem direito de ter a sua. Não posso precisar até quando, pois um movimento no judiciário brasileiro, que está transgredindo a própria Constituição em suas leis pétreas, quer literalmente calar qualquer opinião que possa ferir seus interesses e suas decisões monocráticas.

Guto de Paula – Redator da Central São Francisco de Comunicação, divulgado pelo Blog do Itapuan, Facebook, You Tub, Zap e por todos os que amam esse Brasil.

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