QUESTÃO DE CONVICÇÃO

Opinião do Blog

No decorrer dos três últimos anos, tenho produzido centenas de crônicas, trabalho de segunda a sexta-feira regularmente, sem interrupção. Salvo nos raros dias que a internet, por falha técnica ou por atraso no pagamento, não me permite colocá-las no ar.

Continuo firme defendendo os básicos conceitos familiares, o respeito pelas crenças religiosas e denunciando a ausência de caráter de inúmeros políticos. Não deixo porem, de receber críticas porque compreendo que opiniões precisam ser contestadas. Fazem parte importante do sistema democrático vigente e do direito da livre expressão.

Tenho acompanhado com infinita tristeza a criminosa decisão da maioria de ministros do Supremo, tentando sistematicamente estabelecer regras de uma constituição que só existem em suas próprias cabeças. Ao arrepio completo da Lei, estão impondo a mais terrível das ditaduras: A ditadura do Judiciário.

Onde se torna possível fraudar eleições, condenar inocentes, proteger políticos corruptos, “descondenar”    criminosos condenados em mais de três instâncias e proibir ação policial em zonas de conflito do narcotráfico.

Não mais exercendo apenas suas funções de juízes e Guardiões da Lei, mas militando desavergonhadamente no âmbito da politica e na imposição de um poder paralelo que ousa sem um reles voto popular, governar o Brasil.

São hoje os amotinados da antiga e respeitosa instituição conhecida como STF. Por onde ilustres magistrados deixaram inestimáveis serviços prestados a Justiça Brasileira. Pertence hoje a casta de marginais que mesmo detendo poderes absolutos não conseguem ir para as ruas.

Nada mais nos surpreendem partindo de suas decisões contraditórias e de seu completo desrespeito a nossa Constituição. Frequentemente, rasgada, reescrita e tornada inútil por essa camarilha de marginais.

Continuarei denunciando, sofrendo o pejo de ser “bolsonariano” e do antagonismo à possibilidade de Lula voltar ao poder. Quando apenas respeito o meu, o seu e o nosso Presidente da Republica, eleito pela maioria de eleitores brasileiros. Gostem, ou não gostem, se desesperem ou se acostumem a aceitar a antiga derrota e a eminência evidente de uma bem próxima.

Guto de Paula

Comentarista e cientista político

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