A quebra de sigilo de pessoas como a secretária Mayra Pinheiro, do Ministério da Saúde, ou o antigo chanceler Ernesto Araújo, pode ser inútil por se tratar de pessoas honestas, mas teria o objetivo de impor constrangimento como forma de “punição”. “Se a CPI não sabe como investigar um governo que não é acusado de corrupção e nem encontra meios de enquadrar bolsonaristas na prática de crime, resta a alternativa da desmoralização pública”, analisa um experiente jurista em Brasília. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Por não verem sentido na quebra de seus sigilos, Mayra e Araújo recorreram ao STF. Mas as chances de êxito são remotas.
Outros que tiveram o sigilo quebrado, como Helio Angotti e Zoser de Araújo, que sequer foram ouvidos na CPI, também foram ao STF.
Alguns senadores da CPI ou seus aliados foram alvos de devassa, investigações e operações policiais, e agora parecem ir à forra.