Foto: Divulgação
De candidatura própria a apoiador da candidatura bolsonarista na Bahia com João Roma (PL), o PTB já transitou por vários caminhos. Porém o desfecho deve ser outro. Presidente do partido na Bahia, Gean Prates confirmou que encaminhou o apoio à pré-candidatura de ACM Neto (União) ao governo da Bahia e descartou uma divisão interna por conta do apoio dos filiados ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
“A conversa com João Roma levamos até ao limite. Corremos atrás, tentamos a conversação republicana para estarmos aliados. Houve uma negligência por parte deles. O PTB tem uma independência política. Temos domínio da máquina partidária. A última vez que conversei ele disse que estava conversando com outros partidos e nós temos diálogo avançado com Neto”, disse Prates.
Segundo o presidente da legenda, durante diálogo com o grupo de ACM Neto, foi colocado à mesa o apoio ao governo Bolsonaro, tendo o aceite para o apoio. “Tranquilo, estamos conversando e está bem adiantada. Dentro do PTB alguns mais afoitos queriam estar junto no apoio a indicação de Bolsonaro [João Roma], mas normal dentro de qualquer partido”.
Ao BN, Prates confirmou a condicionante da vice, na chapa de Roma, para o apoio da legenda à candidatura. “Lá atrás, conversamos e uma das condições que colocamos a mesa é que fizemos parte da majoritária na vice. Eles não acharam importante, depois chegaram a oferecer, mas em um momento que não estávamos interessados”, disse.
ÁUDIOS VAZADOS
O presidente do PTB da Bahia, Gean Prates, teve um áudio vazado na última terça-feira (28) onde o distanciamento com o pré-candidato ao governo da Bahia pelo PL, o deputado federal João Roma, ficou evidente. A informação foi divulgada inicialmente pelo AratuOn.
“Ricardo, nós vamos nos posicionar ainda essa semana. Estamos estabelecendo conversações e já conversamos com o grupo de Neto. Uma coisa que fique clara: uma vez que o partido optar por Neto, ele é imprescindível a todos membros do partido. Quem não quiser, está fora. Nós não vamos admitir sob nenhuma hipótese divergência”, disse no áudio vazado.
Ao BN, Gean confirmou a autenticidade dos áudio. “Foi um áudio que mandei num grupo, que alguém me perguntou, se estaríamos na motociata de Bolsonaro ou Dois de Julho. Falei que estaríamos no dois de julho. No fundo queriam saber qual seria a orientação do partido a João Roma”, disse.
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