PT quer despachar Dilma para China com boquinha de R$100 mil por mês

Destaque
Dilma é cotada para generosa boquinha remunerada em dólar (foto: Agência Brasil)

Rodrigo Vilela

A boquinha para a qual Dilma Rousseff será despachada, na China, vai render à petista salário mínimo de US$187,7 mil (R$ 992 mil) por ano, além de bonificação que chega a até 26% desse total. Isso significa que o salário da futura chefe do Novo Banco de Desenvolvimento, o “banco dos Brics”, com sede em Shanghai, será maior que o do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante (R$96 mil mensais) e até que o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que embolsará R$103 mil por mês.

Longe é melhor

A suspeita de que a ideia de despachar Dilma para o outro lado do mundo, defendida por Fernando Haddad, faz a delícia de Brasília.

Truyjo tem mandato

A indicação brasileira é uma violência: o atual presidente do banco é o diplomata brasileiro Marcos Truyjo, cujo mandato vai até 2025.

Pedaladas no Brics?

No Congresso, a indicação de Dilma provoca constrangimento: ela foi destituída do cargo por haver cometido crime de responsabilidade.

Boquinha de sonho

O banco dos Brics paga salários em dólar e funcionários recebem uma “mesada” de 10% a 26% de acréscimo aos pagamentos.

Má vontade de ministros com prefeitos gaúchos é gera reclamações

Prefeitos acumulam queixas de ministros de Lula

Uma comitiva de prefeitos gaúchos que esteve em Brasília nesta semana voltou para o Sul de mãos abanando, até com menos do que veio. Os prefeitos dos municípios que foram atingidos por severa seca precisam de ajuda do governo federal. Foram recebidos pelos ministros Carlos Fávaro (Agricultura) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), que parecem perdidos. Um prefeito desabafou, em relato à coluna sobre as reuniões inúteis que mantiveram: “Só discurso, nada de solução”.

Furiosos e decepcionados

Apesar do discurso rancoroso de Lula, a comitiva chegou a Brasília esperançosa, mas só ganhou água, café de licitação e decepção.

Pior que está, fica

Pela situação de penúria dos municípios, os prefeitos pedem anonimato para evitar retaliação, mas avaliam: “Entramos salame, saímos salsicha”.

Desertor

A mágoa maior é com Fávaro, ex-bolsonarista, pecuarista e senador por Mato Grosso, que assumiu de vez o “nós contra eles” do Lula.

Tempo passa

A Polícia Federal concluiu que o govenador do DF, Ibaneis Rocha, político afastado do cargo pelo STF, não atuou para ajudar os invasores em Brasília, dia 8 de janeiro. E o STF ainda não reverteu a decisão.

Não sabe o que diz

O ministro Márcio França (Portos e Aeroportos) contou lorota na Rádio Bandeirantes. Disse que se pretende privatizar a “Autoridade Portuária” e não o porto de Santos. Ele não sabe o que faz, nem o que diz.

Finalmente

O ex-tucano Geraldo Alckmin tentou por duas vezes virar presidente da República. Acabou derrotado por Lula e depois por Jair Bolsonaro, mas ontem conseguiu chegar ao cargo, pelo menos por alguns dias.

Projeto pró-bandido

O Podemos foi às redes perguntar se seus seguidores concordam com o projeto do senador Styvenson Valetim (PR), que prevê penas reduzidas para condenados que doarem órgãos. Houve uma onda de “nãos”.

Maluquice sem seguro

A boquinha que o PT pretende usar mandando Dilma ao outro lado do mundo tem seguros de saúde, de vida e contra acidentes, além de uma bolada para a mudança. Só não tem seguro contra decisões malucas.

Inchaço

A Câmara dos Deputados tem agora 30 comissões permanentes. Uma fartura de boquinhas. A justificativa é que os grupos “acompanham o trabalho” (sic) da igualmente inchada Esplanada dos Ministérios de Lula.

Inimigo do bom

Reginaldo Lopes (PT-MG) coordenador do grupo que vai bolar o projeto da reforma tributária, uma das mais complexas em discussão na Câmara, garante que seu trabalho estará pronto em cerca de três meses.

Fla e Real em campo

O papelão do Flamengo no “mundial”, o torneio no Marrocos, ainda inspira gozadores em todo o País. Um meme lembra que neste sábado tem Flamengo e Real Madrid: um joga às 12h30h e o outro às 16h.

Pergunta na China

Banco do Brics valoriza responsabilidade fiscal?

DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Deixe uma resposta