‘PT não saiu do Z-4 das eleições’, avalia ministro petista

O ministro petista das Relações Institucionais do governo Lula (PT), Alexandre Padilha, afirmou nesta segunda-feira (28) que o PT precisa fazer uma “profunda avaliação” após os resultados das eleições municipais deste ano.

Padilha mencionou o “z4”, como é chamado o fim da tabela do Campeonato Brasileiro (Brasileirão) de futebol, onde os quatros últimos times colocados na competição são rebaixados.

Para o ministro, o PT ainda não saiu do “Z4” das eleições municipais.

“O PT é o campeão nacional das eleições presidenciais, masna minha avaliação, não saiu ainda do Z4 que entrou em 2016 nas eleições municipais. Então, teveconquistas importantes, a eleição na capital, elegeu cidades importantes nesse 2º turno, mas ainda tem um esforço de recuperação. Eu acho que o PT vai fazer uma avaliação sobre isso, certamente sobre esse resultado,como voltar a ser um partido com mais protagonismo, sobretudo nas grandes cidades, nas médias cidades”, declarou Padilha em entrevista coletiva.

PT só elegeu um prefeito nas capitais brasileiras

Apenas em Fortaleza (CE), o partido do presidente Lula, elegeu um candidato como prefeito nas eleições deste ano.

O petista Evandro Leitão, foi eleito na capital cearense em uma disputa de segundo turno entre PT x PL, contra o candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, André Fernandes.

A disputa acirrada que decretou o petista eleito, contou com 716.133 votos (50,38%) para Leitão, enquanto Fernandes recebeu: 705.295 votos (49,62%).

Em São Paulo, só quatro eleitos

Este ano fica marcado como o pior resultado do PT no Estado de São Paulo, seu berço político.

O partido do presidente Lula lançou candidatura próprias em 114 das 645 cidades paulistas. Venceu apenas em apenas quatro: Mauá, Matão, Santa Lúcia e Lucianópolis.

Somadas, as populações dos quatro municípios chegam a 507 mil habitantes, o que representa apenas 1,1% dos mais de 44,4 milhões moradores do estado, de acordo segundo o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

DIÁRIO DO PODER