Político cumpre detenção determinada por Alexandre de Moraes, do STF, em investigação sobre supostos atos antidemocráticos
Um ato na Praça dos Três Poderes, em Brasília, neste sábado, 13, protestou contra a prisão de Roberto Jefferson. O presidente de honra do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) está preso há exatamente um ano, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A manifestação reuniu alguns amigos e simpatizantes do ex-deputado federal, que exibiram uma faixa com a mensagem “Liberdade para Roberto Jefferson”.
A ordem de prisão para Roberto Jefferson foi dada dentro do chamado “inquérito da milícia digital”, que é uma continuidade da investigação que apura supostos atos antidemocráticos.
Depois que a ordem de prisão foi despachada, Jefferson cumpriu pena no presídio de Bangu, no Rio de Janeiro, por mais de cinco meses. Em 24 de janeiro deste ano, Moraes determinou que o político do PTB passasse a cumprir prisão domiciliar.
No entanto, o ministro impôs uma série de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de receber visitas pessoais (apenas acompanhamento médico, de advogados e pessoas da família), e a vedação a qualquer comunicação exterior, inclusive, por meio de redes sociais ou entrevistas para a imprensa.
Mesmo em prisão domiciliar, o ex-deputado federal Roberto Jefferson foi oficializado como candidato à Presidência pelo PTB no último dia 1° de agosto.
Durante a convenção da sigla, em Brasília, o nome do ex-deputado foi aprovado por unanimidade. Segundo Roberto Jefferson, sua candidatura serve como auxílio para a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), também candidato à Presidência.
REVISTA OESTE