Mesmo com as obras concluídas, as Policlínicas Regionais de Saúde dos bairros de Escada e Narandiba, em Salvador, ainda não têm previsão de entrega. A falta de um ajuste entre o governo estadual e a gestão da capital baiana seria o empecilho para que os equipamentos, que prestariam serviços de atendimento clínico e ambulatorial, pudessem funcionar.
A entrega das duas unidades estava prevista inicialmente para o primeiro semestre de 2021, de acordo com um comunicado divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) na época.
Questionado pelo Bahia Notícias, agora, a pasta afirma que “falta apenas a definição sobre a gestão das unidades à disposição da prefeitura” para que os locais possam receber pacientes. Conforme explicou o estado, o custeio e a gestão devem ser acordados junto aos dois entes envolvidos no processo.
As unidades oferecem atendimento de média e alta complexidade em diversas especialidades, além dos serviços clínicos e ambulatoriais. Cada equipamento tem estrutura necessária para serviços distintos, como procedimentos cirúrgicos, diagnósticos e terapias.
Em declaração recente, no último dia 10, o prefeito Bruno Reis (UB) ratificou a versão de que há um imbróglio entre as duas partes. “Nós já contratamos as duas organizações sociais, estamos para firmar um convênio onde o estado assumiria 40% da despesa e a prefeitura 60% para colocar em funcionamento. Nós da prefeitura já estamos prontos para iniciar a operação, mas ainda estamos nessas tratativas burocráticas com o governo do estado”, argumentou, sem dar detalhes sobre a situação.
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