Projeto que acaba com ‘saidões’ vira prioridade para o governo Bolsonaro

Coluna do Cláudio Humberto
Também em Brasília, os critérios discutíveis para concessão do benefício também tem facilitado fugas de detentos.

O governo federal estabeleceu uma lista de prioridades para este ano em várias áreas, mas a segurança pública mereceu atenção especial. Nesse quesito, o grande foco é na aprovação do projeto que acaba de uma vez por todas com “saidões” de presos, que usam a benesse para fugir e nunca mais voltar, cometer novos crimes ou tripudiar das vítimas que estão “condenadas” a reviver nessas datas as agressões sofridas.

Tapa na cara

A ideia é impedir que matadores dos pais saiam para comemorar o dia dos pais ou das mães, como no caso da bandida Suzane von Richthofen.

Dever de todos

O “saídão” beneficia preso de “bom comportamento”, como se isso não fosse uma obrigação de todos, principalmente de criminosos presos.

Tem mais

Outras prioridades são tornar pedofilia crime hediondo e penas maiores para abuso sexual cometido por quem tem a confiança de menores.

Missão dada

Para o líder do governo Ricardo Barros, esse e os demais projetos da lista têm um objetivo claro: “aperfeiçoar o funcionamento do Estado”.

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) – Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Pacheco ‘faz água’ e Kassab busca alternativa

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, parece cansado de esperar pelo hesitante presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), chamado de “roda-presa” em Brasília. Isso ajuda a explicar os acenos de Kassab para que o gaúcho Eduardo Leite assuma a candidatura presidencial do PSD. Leite tem sido estimulado por tucanos que articulam traição à candidatura de João Doria, conquistada nas prévias, mostrando que era lorota o discurso de “respeito à decisão do partido”.

Chororô imparável

Aécio Neves e José Aníbal, que detestam Doria, estão entre os tucanos ainda chorosos com a vitória do governador paulista nas prévias.

Aliança ganha corpo

É forte a chance de aliança do PSDB de Doria com o União Brasil, que não deve ter candidatura própria, mas dispõe de várias opções de vice.

Estrutura valiosa

Além de acrescentar votos à candidatura de Doria, o União Brasil tem a oferecer capilaridade, com sua presença na maioria dos Estados.

Outros motivos

Deputado estadual e pré-candidato ao governo de SP, Arthur do Val disse que o apresentador Monark errou, mas não defende o nazismo. “A vontade de acabar com o sucesso do cara é maior que a sensatez”.

Vai que é tua

Além de Geraldo Alckmin, cria da Opus Dei, e de Gilberto Kassab, com quem tem conversado, o ex-corrupto Lula segue na busca incessante de alianças de centro-direita. Vai acabar se filiando ao União Brasil.

Não é política, é crime

Nascido do Partido Nacional Socialista de Adolf Hitler, o nazismo não pode ser associado à esquerda e nem à direita. Só poder ser associado à criminalidade. Apologia ao nazismo é crime e deve ser punido.

Olá! Alguém aí?

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, fez um périplo pelo Congresso, nesta quarta (9), acompanhado do ex-deputado Marcelo Barbieri. A pauta era imensa, mas os parlamentares eram escassos.

Mundo dá voltas

O deputado Marco Feliciano ironizou as investidas da esquerda em busca de simpatia dos evangélicos nesse ano eleitoral. “Passamos de povinho desprezado a eleitores cobiçados”, disse o parlamentar pastor.

Movidos a café

O café é a segunda bebida mais consumida no Brasil com 5,8kg por pessoa ao ano, diz estudo da Cupomvalido. Temos 37% da produção e somos 14º no ranking. Líderes, finlandeses consomem 12 kg ao ano.

Na meta

A redução do IPCA em janeiro atiçou o mercado. Economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez prevê inflação de 4,7% este ano, dentro da meta do governo (5%), mas, para ele, o PIB ficará em 0,2%.

Entre os líderes

Com mais de 431 milhões de doses distribuídas pelo Ministério da Saúde, a campanha de imunização contra covid fez o Brasil atingir a marca de 86% do público-alvo vacinado com duas doses ou dose única.

Pensando bem…

… não custa lembrar que intenções de voto não elegem ninguém.

DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

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