Veículos automotores, reboques e carrocerias, indústrias extrativas, equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, máquinas e equipamentos estão entre os setores que registraram o pior desempenho
A produção industrial brasileira teve queda de 0,6% em julho na comparação com o mês anterior, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção recuou 1,1%, interrompendo dois meses consecutivos de taxas positivas: 0,2% em junho e 1,9% em maio de 2023.
O recuo no mês de julho foi resultado de perdas em 15 dos 25 ramos pesquisados.
As principais influências negativas partiram de veículos automotores, reboques e carrocerias (6,5%), indústrias extrativas (1,4%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (12,1%) e máquinas e equipamentos (5,0%).
Outras perdas relevantes foram registradas em confecção de artigos do vestuário e acessórios (8,0%), produtos de metal (4,8%) e produtos de borracha e de material plástico (3,8%).
Já entre as atividades que registram expansão, os impactos positivos mais importantes foram observados nos setores de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,2%), produtos alimentícios (0,9%) e produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,7%).
Também de acordo com o IBGE, a queda de 1,1% na produção industrial em julho de 2023 ante julho de 2022 foi decorrente de perdas em 17 dos 25 ramos industriais investigados na Pesquisa Industrial Mensal.
DIÁRIO DO COMÉRCIO