Mais uma vez na calada da noite, a Prefeitura de Barreiras envia Projeto de Lei para a Câmara de Vereadores que atinge diretamente os servidores municipais. Numa ação com objetivo de desgastar e inviabilizar os Sindicatos que representam as categorias dos Servidores Civis e Professores, o Poder Executivo demonstra perseguição ao pedir nas entrelinhas a REVOGAÇÃO da Lei 1.139 2014 com a PL 22 2021, que suspende o repasse da contribuição sindical com descontos em folha.
O PL 22 já esta na Câmara de Vereadores de Barreiras e tramita em caráter de urgência urgentíssima, podendo ser votado na sessão desta terça-feira, 15. Em reunião na manhã de sexta-feira (11\02) os representantes dos sindicatos presidente Carmélia da Mata (SINDSEMB), os diretores Helio e Nilsinho (SINDIOESTE). Luciano Pereira e Gilvan (do SIND ´ACS), advogado José Uiraçu (SINPROFE) e assessoria jurídica dos sindicatos, se reuniram para mobilizar um movimento pacífico dentro do cumprimento de protocolo de saúde, para pedirem aos vereadores que votem CONTRA o dispositivo do PL. Os representantes sindicais discutiram como a revogação da Lei poderá afetar todo funcionamento dos sindicatos e prejudicar o tratamento de saúde dos dependentes da UNIMED, inclusive de câncer, de inúmeros servidores.
A presidente e vereadora Carmélia da Mata completou que “o prefeito de Barreiras está subestimando a capacidade intelectual dos quase 200 mil moradores de Barreiras, e muito mais dos vereadores, enviando o projeto dessa forma, como se fosse uma incógnita, uma pegadinha. No meio da melhoria da Vigilância Sanitária, ele coloca o corte do repasse sindical, prejudicando assim servidores, principalmente os que estão em tratamento de saúde, inviabilizando os sindicatos. Na verdade, ele imaginou que eu não iria ler o teor e votaria a favor de uma artimanha dessa, ou realmente ele quer fechar as portas dos sindicatos, que defendem os interesses dos servidores municipais”, disse.
Durante a reunião, ainda foram pontuadas outros ataques aos servidores, retirada de direitos, perseguições, retirada da pecúnia do transporte e eleição popular para diretores. Os sindicatos estão unidos, buscando apoio e demonstrando que a força de todos contra o PL 22\21.