Alguns, não sei quantos, porque é impossível saber ao certo, não gostam de política e quando o assunto é esse, procuram mudar de conversa ou sair de “fininho”. Não atentaram eles, que política se faz a todo momento. Em casa, no colégio, universidade, no trabalho, nas igrejas, nos templos e até naquele momento de conquistar alguém.
O que de fato, muitos mantem certa reserva é quanto a questão da política partidária. Essa tem certas coisas peculiares, que podem gerar aversão, antipatia, paixão e até amor. Isso porque de forma geral ela não é praticada muitas vezes como deveria, não é exercida por muitos da forma desejada. Então vira politicalha e essa é a mais comum de todas as metamorfoses, que deixam o fazer politico com pouco crédito.
Gostem ou não gostem, política é uma ciência, sem ela não existiria o numero de escolas, de hospitais, postos médicos, bibliotecas e tantas outras coisas necessárias que são do interesse direto de toda a comunidade.
Seja então por isso, que pessoas mesmo sabendo de todas as dificuldades e preconceitos sobre o exercício político, se abstém de participar do processo. Alguns chegam ao ponto de não almejarem cargos e até mesmo de se negarem a votar. Isso é muito grave, pois quem assim procede, não tem o mínimo direito de questionar, de reclamar e de exigir qualquer procedimento, por mais simples que seja. Essa neutralidade não é sadia, nem é vista com bons olhos. Uma covardia, por assim dizer. Algo semelhante a lavagem das mãos do famoso Pilatos.
Porém, e sempre é bom existir um porém, alguns entram no processo. Embora os motivos sejam muitos e nem todos sejam positivos, ingressam nessa disputa insana, difícil, complicada e repleta de meandros. A proposta é fazer o que outros fizeram pouco ou não fizeram nada, que não fosse para o seu próprio bem. Ou seja, propor uma mudança, um novo pensar ou até mesmo uma revolução. Algo impactante que de fato faça a diferença.
Acredito em boa fé, que isso até poderia dar certo, se o encontro com políticos de carteirinha lá na frente, não dificultasse tanto as ações propostas. Esse confronto das propostas novas com o que existe de viciado e mesquinho é por deveras repugnante.
Essa metamorfose política do casulo inocente virar borboleta, é praticamente impossível a não ser que seja possível fazer uma limpeza geral. Defenestrar os maus políticos que ocuparam o mandato para enriquecer, enganar o povo, prometer o impossível e que fizeram da política, profissão ou meio de vida. Muitos chegaram de chinelo, de bicicleta e hoje estão irreconhecíveis.
Esses precisam desocupar a moita, pois tem alguém querendo chegar.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação divulgado pelo Blog do Itapuan, facebook, You Tube e zap e por todos os que amam esse Brasil.
